Trabalho em Montes Claros
Aqui os irmãos de Montes Claros num evangelismo ao ar livre. Para atrair a galera houve um louvor com pagode cristão e depois, o pastor Cláudio pregou a palavra.
O QUE DIZ A BÍBLIA? Natal, 25 de dezembro, dia designado em nosso calendário como o dia do nascimento de Cristo. Mas é verdadeiramente o dia em que Jesus nasceu? São os costumes desta temporada de origem cristã, ou são o resultado de outra mescla entre o paganismo e cristianismo? É evidente que nosso Salvador não nasceu durante o inverno, pois quando Ele nasceu os pastores cuidavam de seus rebanhos no campo. Havia também pastores que na mesma terra guardavam ou cuidavam do seu gado nas vigílias da noite (Lc.2:8). Como é conhecido os pastores na Palestina não fazem este trabalho durante o inverno. Sempre trazem seus rebanhos das montanhas aos rediles antes de 15 de outubro. Com isto está claro que Cristo não nasceu na metade do inverno. As Escrituras dizem em que época do ano Jesus nasceu? Sim. As Escrituras indicam que Ele nasceu no outono. O ministério de nosso Senhor na terra durou três anos e meio.
Sua morte ocorreu no final da pascoa (Jo.18:39), o qual era na primavera. De forma que três anos e meios antes desta época foi o começo de seu ministério terreno, ou seja, outono. Portanto, quando Jesus começou seu ministério teria trinta anos (lc.3:23). Esta era a idade aceitável para que um sacerdote pudesse começar seu ministério, segundo o Antigo Testamento (Nm.4:3) De maneira que como Cristo começou seu ministério na idade de 30 anos e no outono, 30 anos atrás marcaria também seu nascimento no outono e não inverno.
Outra prova desta conclusão, temos que no dia em que Jesus nasceu José e Maria estavam em Belém oriundos desses povoados, pois todos os judeus se encontravam aderidos às terras de seus antepassados. José e Maria tiveram que fazer isto por causa da perseguição de Herodes contra o menino Jesus, o que causaria então, tanta aglomeração? O mais provável é que fosse a festa anual de outono, e que Maria e José participassem como bons judeus, porém desa vez, estavam no direito de abster-se devido ao estado de Maria, entretanto, tiveram que fazer devido a coincidência do decreto real para o alistamento, cada qual na cidade onde nasceu (Lc.2:2).
O QUE DIZEM AS ENCICLOPÉDIAS? A Enciclopédia Britânica, edição de 1946, diz: O natal não estava entre as festas primitivas da igreja...isto não foi instituido por Jesus ou apóstolos ou pela autoridade da Bíblia, mas foi copiado do paganismo.
A Enciclopédia Americana, edição 1944, diz: de acordo com várias autoridades, o natal não era celebrado nos primeiros séculos da igreja cristã, pois o costume cristão, em geral, era celebrar a morte das pessoas célebres e não o seu nascimento. A comunhão da Santa Ceia, que é instituida pala autoridade do novo testamento é um memorial da morte de Jesus. A festa de natal foi estabelecida em memória do nascimento de Jesus no século IV.
No século V a igreja ocidental ordenou ser celebrado o natal, para sempre, no dia da velha festa romana do nascimento do deus sol, pois não havia conhecimento certo do dia do nascimento de Jesus. Assim resolveram juntar a comemoração do nascimento do Salvador Jesus Cristo ao paganismo romano. E isto se comemora até o dia de hoje, mesmo nas igrejas de confissão evangélica. Muitas enciclopédias e outras autoridades afirmam que Jesus não nasceu em 25 de Dezembro. Mesmo a Enciclopédia Católica afirma este fato.
ORIGEM DAS RELIGIÕES. Se Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro, porque então esta data? Retrocedamos até a época do dilúvio. Neste tempo o homem estava tão podre, mental e fisicamente, que Deus o destruiu. No comando de satanás o mundo havia se convertido em asilo de loucos. Assim foi destruida toda a substância viva sobre a terra, desde o homem até as bestas, os répteis e as aves do céu foram tiradas da face da terra. E ficou somente Noé e os que estavam com ele na arca (Gn.7:2).
A partir da saída da arca, satanás começou a desenvolver um sistema religioso oculto que controlaria o mundo. Um sistema em que o povo pudesse crer, matar e morrer por ele. Para introduzir este sistema no mundo, usou duas pessoas: Samiramis e Ninrode, que historicamente se conhece como "filho e esposo de sua mãe".
Como dissemos, a partir da saída da arca, satanás atacou a Cão, um dos filhos de Noé que era débil. Cão gerou Cus e Cus gerou a Ninrode (Gn.9:6-8). Cão viu a nudes de seu pai Noé. Cus participou da primeira rebeldia contra Deus que foi a construção da torre de Babel. Ninrode reintroduziu o ocultismo e criou o sistema religioso pagão em vigor até nossos dias e se tornou o deus Sol (Baal), e seu símbolo é o sol.
Vejamos com mais detalhes como tudo aconteceu. Nessa época, o homem emigrou do oriente, chegou a uma planície na terra de Sinear e habitou ali (Gn.11:2). Aí Cus participou na construção de uma torre que chegasse ao céu. Um plano para governar o mundo, uma conspiração contra Deus. Porém Deus agiu rápido para impedir essa rebeldia, confundindo a língua. De repente não mais se entenderam e a construção da torre parou de imediato (Gn.11:7-9).
Assim o reino de Ninrode foi o primeiro a ser mencionado na Bíblia. Porém, Ninrode foi um rei não temeroso a Deus. A expressão "poderoso" vem do hebreu Gibor que significa "tirano" enquanto seu nome Ninrode significa rebelde.
De acordo com as lendas, seu tio-avô, Sem, que ainda vivia, não aguentando mais ver tanto pecado, matou Ninrode, cortou seu corpo em pedaços, queimou e espalhou pela cidade de Babilônia. O povo de Babilônia lamentou muito a sua morte. Entretanto, satanás já tinha um substituto para Ninrode. Era sua mãe e mulher Samiramis.
Samiramis era uma mulher muito bonita. Era tão linda que, diz uma lenda, numa certa ocasião na Babilônia, ocorreu um distúrbio e alguém viu Samiramis passando e o distúrbio cessou para vê-la passar. Por outro lado, era uma mulher astuta e perversa. Imediatamente que seu filho/ marido morreu, proclamou que ele agora era oficialmente um deus. O deus sol (Baal). Automaticamente ela se transformaria em uma deusa e chamou a si mesma de "rainha do céu", e ordenou que adorassem ao deus-solar. Assim ela assumiu o controle daquela religião e a esta transformou em uma religião de secretos, as sociedades secretas, promoveu o celibato, contrariando as leis de Deus sobre o casamento, instituiu as virgens vestais (ou freiras) , criou o confissionário para que todos confessassem com seus sacerdotes e ela tivesse o controle de tudo... por isso a bíblia diz: (JR 51:7) - Babilônia era um copo de ouro na mão do SENHOR, o qual embriagava a toda a terra; do seu vinho beberam as nações; por isso as nações enlouqueceram..
NASCIMENTO DO DEUS SOL - BAAL
A rainha de Babilônia, Samiramis, engravidou e disse ao mundo ser virgem. Deu à luz a um filho ilegítimo e o chamou de TAMUZ. Afirmou que Tamuz era a reencarnação de Ninrode. Consultou seus astrólogos e lhe disseram que 25 de Dezembro era o solstício de inverno, dia em que o sol está em seu ponto mais distante da Terra. Samiramis então ordenou ao mundo que comemorasse o aniversário de seu filho Tamuz, que também é Ninrode e é claro, o deus sol Baal, no dia 25 de Dezembro. Declararam que no dia 21 de dezembro, o sol ou Baal morre. Então no dia 24 de Dezembro, começa a ressuscitar, e no dia 25 de dezembro é o seu nascimento e aniversário.
Samiramis ordenou a seus sacerdotes que atuassem (eram professores da mentira, da magia e da ilusão) e a partir daí começaram a aparecer estátuas ou ídolos de Samiramís carregando o pequeno deus-sol (com o que isso se parece?). As histórias de Ninrode, Samiramis e Tamuz circularam por todo o mundo. Suas fábulas se tornaram popular na mitologia. Se conceberam deuses e deusas, todos baseados nesta gente. Chegaram a ser conhecidos como "família santa". Para enganar ao mundo com milagres mentirosos, satanás valeu-se de seus demônios para produzir uma imagem de Samiramis que aparecia em diversos lugares e em várias formas. Esses fenômenos se chamaram "milagres". Tais visões ou aparições ocorreram nas religiões pagãs sob vários nomes: Vênus, Diana, Isis, Madona, Guadalupe, Aparecida, Fátima.... Este sistema de idolatria se espalhou de Babilônia para todas as nações, pois foi deste lugar de onde se dispersaram os homens sobre toda a face da terra. Com suas línguas divididas, formaram suas nações e levaram consigo seus deuses (Ninrode, Samiramis e Tamuz), porém em diferentes nomes com seus respectivos mistérios e símbolos idólatras.
Como vimos anteriormente, Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro. Então como veio este dia fazer parte do calendário da igreja? A história nos dá a resposta. Como vimos anteriormente, ao invés de ser este o dia do nascimento de Jesus, este era o dia em que os pagãos, durante muitos séculos, celebravam o nascimento de seu deus solar. Isto demonstra o quanto se rebaicharam os líderes da Igreja apóstota em seus esforços para unir o paganismo com o cristianismo, até ao ponto de pôr o nascimento de Jesus em uma data que se harmonizasse com o calendário pagão do nascimento de Baal. Foi no século IV que a Igreja Católica Romana ordenou que o nascimento de Jesus fosse observado em 25 de Dezembro, o dia da antiga festa romana do solstício de inverno.
Nos dias do paganismo esta festa do nascimento do deus sol era popular especialmente dentro dos mistérios conhecidos como mitraísmo. Este festival era chamado a natividade. Mitra era um deus de origem egípcia adorado em roma na época do cristianismo, descendentes do deus Baphomet. Surgiu como um rival de Jesus Cristo, cujo aniversário também era comemorado em 25 de dezembro. Era representado com a cabeça de touro ou um touro-matador, parecido com um homem cabeça de bode. E não somente Mitra, senão também de Osiris, Orus, Hércules, Baco, Adonis, Júpiter, Tamuz e outros deuses, posto que eram todos procedentes da mesma lenda de Tamuz, com outros nomes. Todos eles haviam nascido na mesma época invernal conhecida hoje como Natal.
Na Babilônia o nascimento de Tamuz era celebrado nesta época de inverno com grande festa, celebrações e bebedeiras, como se celebra hoje em dia. A velha celebração se espalhou e chegou a ser um costume tão arraigado em Roma e Grécia pagãs nos dias dos bárbaros teutônicos, como em épocas remotas da civilização egipcia e em todas as partes este período era celebrado com festa e regozijo.
Quando este festival de inverno chegou em Roma, era conhecido como A SATURNÁLIA. Saturno nada mais era que outro nome de Ninrode ou Tamuz, como o "deus escolhido". Esta festa era a mais vil, imoral e degenerada que tanto desprestigiou Roma. Era uma época de libertinagem e bebedeiras, quando todas as restrições da lei eram postas de lado. Foi desta mesma festa romana que se tomou a celebração do nascimento de Jesus e que passou para a Igreja Católica Romana até a presente civilização. "É algo conhecido que a maioria de nossa relação com a temporada de Natal e as festas, dar presentes e sentimentos de amizade é uma herança do Festival de Inverno romano procedente da Saturnália, que provém do paganismo.
TROCA DE PRESENTES.
Tertuliano menciona a prática de trocar presentes nesta época como parte da Saturnália romana. Quando este festival foi adotado pela Igreja Romana, também se adotou este costume. Deste modo trataram de encontrar alguma similaridade entre o paganismo e cristianismo. Os líderes da Igreja apóstata disseram então que a troca de presentes era em recordação ao fato dos reis magos presentearem o menino Jesus. Porém não foi assim, os magos não trocaram presentes entre eles, mas sim, deram presentes a Jesus, o nascido Rei dos judeus. Dar presentes ao vir à presença de um Rei, era um costume oriental. Porém, esses presentes não eram presentes de nascimento. Os magos chegaram muito depois do nascimento de Jesus. Nesta época, Jesus já estava em sua casa (Mt.2:9-11), e não na manjedoura. Obviamente os presentes dos magos não eram presentes de Natal.
ÁRVORE DE NATAL
Jr.10:3-4 "Porque os costumes dos povos são vaidade; pois corta-se do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, feita com machado; Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova."
Uma fábula babilônica dizia que Samiramis, a mãe de Tamuz, afirmava que durante a noite, uma árvore verde se desenvolvia de um tronco morto. O tronco morto supostamente representava seu esposo morto. Ninrode, e a árvore de pinho chegou a ser símbolo de que Ninrode havia revivido na pessoa de Tamuz.
A idéia se propagou e se desenvolveu tanto que muitas nações têm suas próprias lendas de árvores sagradas. E assim, como outros ritos pagãos, também foram absorvidos pelo "cristianismo". Assim também foi o uso da árvore de Natal. A árvore de natal recaptula a idéia do culto com suas bolas brilhantes, simbolizando o sol e todas as festividades de inverno pagão foram incorporadas no dia de natal.
Diante disso, pergunto, natal é uma festa cristã?
Em toda a sua história, o Cristianismo sempre soube, bem ou mal, reconhecer, enfrentar e combater seus inimigos. Fossem ele teólogos, com suas heresias e desvios doutrinários; impérios, com seus reis e exércitos; ou mesmo demônios, com seus ataques sutis e enganosos, os cristãos sempre souberam discerni-los e reagir de forma a preservar a vocação da Igreja e sua aliança com o Criador. Discerni-los não era tarefa muito difícil, à exceção de algumas heresias que trouxeram, por certo tempo, confusão e divisão. Mas, mesmo sendo ameaçado com torturas e perseguições, todos os inimigos do Cristianismo foram enfrentados com coragem e fé, e contribuíram direta e indiretamente para o crescimento e fortalecimento da Igreja de Cristo, tanto na sua fé como na sua vocação.
Em nossa história mais recente vemos que o conflito deu-se basicamente no campo da fogmática. O liberalismo teológico do início do século foi, e continua sendo, o grande vilão que ameaça a integridade da fé evangélica, levantando dúvidas quanto às doutrinas básicas do cristianismo. A reação a esse "inimigo" foi o movimento fundamentalista que, a princípio, buscou resgatar e preservar os princípios fundamentais da fé cristã, mas que acabou sendo absorvido por outros valores teológicos e ideológicos, transformando-se ele mesmo numa outra ameaça. Atualmente, vivemos a redescoberta da "guerra espiritual", que atuam no mundo espiritual, cujo combate também se dá com as armas do Espírito. Essa guerra de natureza mais metafísica tem dominado quase todo o cenário dos conflitos da igreja evangélica nos últimos anos.
No entanto, hoje a Igreja se vê diante de uma nova realidade, que a ameaça e traz uma característica muito peculiar e incomum: não se trata de um inimigo. Pelo menos não no sentido em que os outros mostraram-se na história. A bem da verdade, trata-se mais de um aliado que oferece inúmeros recursos considerados imprescindíveis para o avanço do evangelho do que uma ameaça à fé e missão da igreja. Mas é exatamente aqui que mora o perigo. Ao mostrar-se como um aliado inofensivo, aceito e admirado por todos, que cria uma atmosfera de possibilidades e realizações, tira da Igreja a capacidade de discernir o que realmente está acontecendo à sua volta. E, sem que ela perceba, vai devagar minando suas bases até comprometer sua identidade.
Estamos falando da modernidade. Obviamente, não se trata de nenhum inimigo ideológico nem teológico, nem mesmo de um inimigo. É apenas a realidade constatada no chamado mundo civilizado. Ela está aí, admirada por todos, contribuindo com o que de melhor o homem pode experimentar. Mas paradoxalmente, ela traz também a maior ameaça e maior desafio que o cristianismo jamais experimentou. Refletir sobre a modernidade e seus desdobramentos sobre a fé e a missão da igreja é a grande tarefa que temos pela frente.
A ameaça que a modernidade traz não se encontra no campo da teologia dogmática, das formulações doutrinárias nem das confissões de fé da Igreja. Nada disso se encontra ameaçado de deformação ou extinção. Nem mesmo se trata de uma ameaça maligna, de um ataque satânico que poderia ser exorcizado mediante a "oração de guerra", livrando a Igreja de uma crise sem precedentes. Também não se trata de nenhuma conspiração idealizada por estruturas políticas contrárias aos valores do reino de Deus. Trata-se mais de uma ameaça à natureza própria da Igreja, ao significado de ser Igreja. Na verdade, o desafio que temos pela frente em relação à modernidade não é o de lutar pelas doutrinas evangélicas nem pela moral religiosa (embora continuem sendo temas importantes), mas o de preservar o propósito original da aliança de Deus com o seu povo, de conseguir simplesmente ser Igreja.
Quando olhamos para a realidade protestante da Europa pós-moderna, continente que foi o berço do protestantismo, percebemos a força devastadora da modernidade sobre a fé e a igreja. Aquilo que imperadores com seus exércitos ou mesmo homens com suas heresias não conseguiram ao longo destes quase dois mil anos de cristianismo, a modernidade conseguiu sem grandes esforços. Para nós, brasileiros, que experimentamos um momento de grande entusiasmo e crescimento evangélico, pode parecer pura especulação de mau gosto tratar deste tema como uma ameaça a uma igreja que nunca esteve tão sólida e segura da sua vocação. Talvez valesse a pena lembrar aqui as palavras do Senhor à igreja de Laodicéia"Pois dizes: Estou rico e abastado,e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tú és infeliz, sim, miserável, pobre,cego e nu".
A modernidade cega, empobrece e descaracteriza a Igreja.
Infelizmente, poucos têm se preocupado com este tema. Talvez, por se encontrar tão próximo de nós, o assunto esteja, ao mesmo tempo, mais distante do que nunca. Fazemos parte dele, somos beneficiados por ele e, sem que percebamos, somos conduzidos por ele. Nossos valores, cultura e religião são sutilmente influenciados e transformados pela modernidade, e absorvemos tudo isso sem nenhuma resistência. Somos hoje uma igreja moderna, não porque incluímos instrumentos modernos na nossa liturgia, mas porque incorporamos valores próprios de uma sociedade moderna. A secularização, o individualismo, a pluralização são algumas dessas novas realidades que têm mudado o cenário das relações humanas e religiosas.
Modernidade é o tema do livro. Sua abordagem é profética, feita por alguém que tem estado preocupado com este assunto já há algum tempo. É profética porque contêm os três elementos que considero indispensável numa profecia. Primeiro, compromisso com o passado, com os oráculos de Deus, com o propósito da aliança. Toda a profecia mantém sempre um pé no passado como referencial bíblico e histórico do chamado e vocação da Igreja.
Segundo, analisa, à luz do passado, os oráculos de Deus e de sua Palavra, o presente, procurando discernir a modernidade não por ela nem a partir dela, mas pela aliança de Deus com sua Igreja. Esta é, particularmente, uma tarefa difícil, principalmente em se tratando de uma igreja como a brasileira, que vive momentos de crescimento e euforia. Não estamos acostumados a lidar com o óbvio; a habilidade para discernir o presente e seus desdobramentos sobre o futuro exige uma visão mais acurada da realidade, visão esta que nos é dada como um dom do espírito Santo, que sempre nos pergunta: "O que vês ?". Terceiro, o profetismo bíblico aponta para os desdobramentos da modernidade sobre a Igreja e sua missão, caso esta não atente para os riscos inerentes a este processo.
A cultura moderna é o molde com o qual todos estamos fomos moldados e que somente podemos reconhecer, rejeitar e mudar por meio da perspectiva exterior de Deus em meio à nossa ignorância, uma ignorância agudizada, de certa forma, pelo excesso de informação". A dificuldade encontrada para discernir o mundo moderno é porque nós somos modernos. É preciso se posicionar como um observador crítico que analisa o processo de modernização de uma cultura e seus efeitos sobre a fé cristã. Esta análise é, ao mesmo tempo, sociológica e teológica. O sábio afirma que "não havendo profecia o povo se corrompe" (Pv. 29:18). Que o Senhor possa nos ajudar a discernir os sinais do mundo em que vivemos e servimos. Que Ele abra os nossos olhos para que vejamos aquilo que nem sempre é tão óbvio, e que nos prepare para o enfrentamento desta realidade que não pode ser definida como um "inimigo", mas que ameaça o futuro da Igreja.
(Copiado do livro: Icabode)
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