quinta-feira, 29 de julho de 2010

O banco - lugar das decisões

Leia mais...

Jesus é Senhor em sua vida?

Leia mais...

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Stand up cristão

Leia mais...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

PAI NOSSO ( DIALOGADO)

Cristão (C): Pai nosso que estás nos céus...
Deus (D): Sim.

C: Não me interrompas, estou orando.
D: Mas tu me invocaste...

C: Eu te invoquei ? Ora, acho que não. Nós constumamos orar
assim: "Pai nosso que estás no céu..."
D: Vês ? De novo. Estás me invocando para iniciares um diálogo ou ...? Então, qual é o teu problema ?

C: Santificado seja o teu nome...
D: Consideras seriamente isto ?

C: O que devo considerar seriamente ?
D: Que queres santificar seriamente meu nome. O que significa para ti ?

C: Significa... ahm... quero dizer... Minha nossa! Não sei.
D: Significa o seguinte: que queres honrar-me. Que Eu tenho realmente importância única para ti.

C: Ah! Compreendo... "Venha o Teu reino, seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu...
D: E tu ? Em que colaboras para que isso aconteça ?

C: Que a Tua vontade seja feita ? Bem, eu vou à igreja, contribuo regularmente com a comunidade...
D: Eu quero mais: que a tua vida esteja em ordem. Que tuas manias que irritam os outros desapareçam. Que aprendas a pensar a partir dos outros e em direção deles. Que todos conheçam a Jesus; seja o teu médico, teu chefe... Quero que doentes sejam curados; famintos, alimentados; enlutados, consolados; aprisionados sejam libertos. Pois tudo o que fizeres por eles, isso o fazes por mim.

C: E por que é exatamente a mim que dizes isso ? Se soubesses quantos hipócritas existem por ai...
D: Desculpe-me. Eu pensei que oravas sinceramente para que o meu reino e a minha vontade seja feita. Pois bem, isso deve iniciar particularmente contigo que oras. Eu poderei fazer de ti um mensageiro.

C: Isso faz sentido... Permites que eu continue a orar ? "O pão nosso de cada dia nos dá hoje..."
D: Mas tu tens bastante... Teu pedido subentende a obrigação de fazeres algo para que milhões de necessitados desse mundo recebam seu suprimento diário.

C: "E perdoa as nossa ofensas, assim como nós também perdoamos a quem nos tem ofendido..."
D: E aquele teu colega ?

C: Tinha que mencioná-lo ? Tu sabes que ele me rebaixou publicamente; me trata com arrogância e não me leva a sério como colaborador. Faz gato e sapato de mim. É um tipo que...
D: Eu não sei. Mas e a tua oração ?

C: Mas não é nesse sentido que estou orando.
D: Ao menos és sincero. Escuta: tens prazer em andar por aí com a mente cheia de amarguras e desprezo ?

C: Não, isso me deixa doente.
D: Eu quero curar-te. Perdoa-o e eu te perdoarei. Então, o orgulho e o ódio serão pecados dele, e não mais teus. Talvez perca dinheiro, talves status, mas isso vai trazer-te paz ao coração.

C: Bem, não sei se tenho forças para tanto...
D: Eu te ajudarei.

C: "E não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal..."
D: Gosto de fazer isso. Então, evita situações e pessoas pelas quais tu possas cair em tentação.

C: Como assim ?
D: Conheces teus pontos fracos em relação às finanças, à sexualidade, agressividade, hipocrisia... Não dês chance ao tentador.

C: Acho que esse foi o Pai Nosso mais difícil que já orei. Mas pela primeira
vez teve relação direta com minha vida diária.
D: Muito Bem. Agora estamos fazendo progresso. Podes terminar a tua oração.

C: "Pois Teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém.
D: Sabes o que Eu acho lindo ? Que homens como tu comecem a me levar a sério, a orar sinceramente, a me seguir fazendo a minha vontade quando notam que o seu agir para a vinda do meu reino, em última análise, os fazem felizes.

(Clyde L. Hering)
Leia mais...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

ORANDO A DEUS OU AO DIABO?

Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa”.

Para quem lê desavisadamente, parece que Jesus está prometendo o Baú dos Desejos feitos prece. Todavia, não é assim.

Ele não manda que se peça o que se quer; mas sim que se deseje o que a Deus e de Deus se possa pedir.

Por isto Tiago diz:
“Pedis e nada tendes; pois, pedis mal, para esbanjardes nos vossos prazeres”.

E João completa afirmando:
“Pois sabemos que obtemos o que lhe pedimos, pois, é segundo a sua vontade que pedimos”.

Isto nos é dito por que quase sempre as orações são preces do egoísmo. Pouca gente ora por prazer e amor; e com a alma cheia de gratidão em todas as coisas.

Isto porque o espírito da religião quase sempre faz a pessoa crer que haja uma contravenção prometida na oração.

Daí se ouvir pessoas, afirmando suas causas, dizerem: “A oração tem poder” — visto que lhes pareça que “orar” seja a macumba permitida pelo “Deus” que não é o diabo.

Quando o espírito é esse, creia: toda oração respondida é respondida pelo diabo como deus dos espíritos existentes em ódio, amargura e vingança. Ou seja: Quem responde as orações da morte e do ódio é sempre aquele que vem para roubar, matar e destruir.

Assim, dependendo da oração que se faça se estará orando a Deus ou ao diabo.
O que determina uma oração não é seu ato, e nem tampouco se o nome “Jesus” é utilizado, e nem se o termo “Deus” aparece o tempo todo na prece, mas sim exclusivamente seu espírito e seu conteúdo.

Dependendo do conteúdo existencial de quem ora e dependendo do que se pede, a oração vai para Deus ou vai para o diabo.

O endereço da oração é determinado pelo que o homem tenha no coração, e não na boca.
A oração é sempre o desejo...

Se o desejo for bom e do bem, a oração será boa e para Deus.
Se desejo for mal e do mal, a oração é uma macumba feita com despacho.

Por isto, digo:
Não peça a Deus aquilo que é o diabo que gosta de atender!

Oração a Deus mesmo, saiba: somente acontece segundo a Sua Vontade.

O mais é macumba...
Caiofabio.com
Leia mais...

PARA REFLETIR

"Se eu te adorar por medo do inferno, queime-me no inferno. Se eu te adorar pelo paraíso, exclua-me dele. Mas se te adorar pelo que Tú és, não esconda de mim a tua face."
Rábia (800.dC)
Leia mais...

quinta-feira, 10 de junho de 2010

AS PEDRAS GRANDES PRIMEIROS

Um professor de Ciências de um colégio queria demonstrar um conceito aos seus alunos. Ele pegou um vaso de boca larga e colocou algumas pedras dentro. Então, perguntou à classe: "Está cheio?" Unanimemente responderam: "Sim!"

O professor então pegou um balde de pedregulhos e virou dentro do vaso. Os pequenos pedregulhos se alojaram nos espaços entre as rochas grandes. Então perguntou aos alunos: "E agora, está cheio?" Desta vez alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu: "Sim!"

O professor então levantou uma lata de areia e começou a derramar a areia dentro do vaso. A areia preencheu os espaços entre os pedregulhos. E pela terceira vez o professor perguntou: "Então, está cheio?" Agora a maioria dos alunos estava precavida, mas ainda assim alguns responderam "sim!"

O professor então mandou buscar um jarro de água e derramou-a dentro do vaso. A água saturou a areia. Neste ponto, o professor perguntou para a classe:

- Qual o objetivo desta demonstração? Um aluno levantou a mão e respondeu: "Não importa quanto a 'agenda da vida' de alguém esteja cheia, ele sempre conseguirá 'espremer' dentro mais coisas!"

"Não", respondeu o professor. "O ponto é o seguinte: a menos que você coloque as pedras grandes em primeiro lugar dentro do vaso, nunca mais as conseguirá colocar lá dentro. As pedras grandes são as coisas importantes de sua vida: sua família, seus amigos, seu crescimento pessoal. Se você preencher a sua vida com coisas pequenas, como demonstrei com os pedregulhos, a areia e a água, nunca terá tempo para as coisas importantes."
Quando estiver incomodado com a falta de tempo para fazer as suas coisas, lembre-se:

AS PEDRAS GRANDES, PRIMEIRO!


Leia mais...

quinta-feira, 29 de abril de 2010

EPÍSTOLA DE PAULO AOS BRASILEIROS

Paulo, apóstolo, não da parte de homens, mas de Jesus e por Deus a todos os santos e fiéis em Cristo Jesus, que se encontram no Brasil, graça e paz a vós outros.

Exortações à Igreja - Rogo-vos para que não haja partidos entre vós. Mas vejo que é isso que está ocorrendo, pois uns dizem: eu sou de Malafaia; outros, de Macedo; Outros do Waldomiro, outros, do Soares; outros de Feliciano; Quem é Malafaia? Quem é Macedo? Quem é Soares? Quem são eles? Por acaso Cristo está dividido? Não são neles que devemos postar nossos olhos, mas em Cristo, o único que morreu por nós. Vejo que ainda sois meninos na fé quando o propósito de cada um é só buscar bênçãos para si, visando os próprios interesses e não o interesse do Corpo. Digo-vos que a maior benção já vos foi concedida na cruz quando fostes resgatados da morte e das trevas. Agora, aprendam a viver contentes e dar graças a Deus por tudo .

Sinais e Prodígios - Assim como os judeus pediam sinais em minha época , há muitos que só pensam em prodígios e maravilhas: morte. Por que entre vós no Brasil seria diferente?

Outras admoestações - Estão fazendo rituais para amarrar demônios e declarar que as cidades do Brasil são do Senhor Jesus. Nunca vistes isso em mim e em nenhum momento em Cristo. Pelo contrário, preguei o evangelho em Éfeso, mas a cidade continuou seguindo a deusa Diana. No Areópago de Atenas riram e zombaram de minha pregação, e poucos aceitaram a palavra do evangelho; como eu iria dizer que Atenas era do Senhor Jesus? Em Corinto, a prostituição continuou a dominar a cidade, e em Roma, as orgias e as dissoluções da família até se intensificaram no decorrer dos anos. Dizer que Roma pertencia ao Senhor Jesus seria uma frase que levaria ao engano os poucos irmãos verdadeiramente convertidos. Na verdade muito me esforcei e fiz de tudo para ver se conseguia salvar a alguns. Nunca ensinei a reivindicar territórios, mas tão somente orava a Deus que me abrisse uma porta para pregar a Palavra.

Cuidado com os falsos apóstolos. - Há muitos homens gananciosos aparecendo no meio de vós no Brasil dizendo que são apóstolos e criando hierarquias para exercer domínio uns sobre os outros, coisa que nunca aceitei. Porque tanta preocupação com títulos? Por que ninguém se contenta em ser chamado simplesmente servo? Pois é isso é o que realmente importa. Saibam que há muitos obreiros fraudulentos transformando-se em apóstolos de Cristo. Já vos advertira que depois da minha partida, entre vós penetrariam lobos vorazes que não poupariam o rebanho de Cristo, vós não lembrais disso brasileiros?

Sobre os dons espirituais. Soube que muitos estão preocupados com os dons. É verdade que eles são importantes, mas o Espírito concede a cada um conforme melhor lhe convém. Tenho percebido que valorizam principalmente os dons sobrenaturais – como falar em línguas, visões, curas e revelações – e esquecem-se que ensinar bem as Escrituras, administrar com zelo as coisas de Deus e promover socorro aos necessitados também são dons espirituais. Mas o que eu quero mesmo é que estejais buscando para suas vidas o fruto do Espírito. De nada adianta ter fé suficiente para curar pessoas, transportar montes e expulsar demônios se ficais devorando uns aos outros, se não têm amor, se provocam rixas e intrigas entre si e dão mau testemunho.

Ofertas ao Senhor. Quanto às ofertas e sacrifícios, já falei por carta: no primeiro dia da semana cada um separe segundo sua prosperidade. Nunca fiz leilão de bênçãos do Senhor, desafiando o povo a ofertar começando com 10 moedas de ouro até chegar ao que tinha um denário. O único sacrifício aceitável por Deus já foi feito na cruz pelo seu Filho Jesus, entendais isto brasileiros. Quando Deus me der oportunidade de visitar-vos quero conhecer os que estão se enriquecendo com o Evangelho e enfrentar-lhes face a face. A piedade jamais pode ser fonte de lucro e se continuarem nessa sórdida ganância haverão de sofrer muitas dores.
A busca da verdadeira maturidade. É imprescindível que manejem bem a Palavra, pois chegou ao meu conhecimento que esta é uma geração tão ignorante nela que estão sendo enganados por lobos vorazes, que trazem enganos e sofismas, e a esses, de boa mente, os tolerais. Lembrem-se que quando preguei em Beréia o povo consultava a Palavra para ver se as coisas eram de fato assim . Porque não fazeis vós o mesmo? Ora, os ardis de satanás vêm sempre disfarçados na pregação de um anjo de luz. Vejo que entre vós há muitos acréscimos e deturpações daquilo que falei. Admoesto-vos a que não ultrapasseis o que está escrito.

As saudações pessoais. Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos; afastai-vos deles, porque esses tais não servem a Cristo, e sim a seu próprio ventre, seus próprios interesses. Em breve vos vereis.
A bênção. A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós do Brasil.

ejesus.com.br
Leia mais...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O LENÇO DOBRADO (João 20:7)

Por que Jesus dobrou o lenço que cobria sua cabeça no sepulcro depois de
sua ressurreição?
Eu nunca havia detido minha atenção a esse detalhe.
Em João 20:7 - nos conta que aquele lenço que foi colocado sobre a face
de Jesus, não foi apenas deixado de lado como os lençóis no túmulo. A
Bíblia reserva um versículo inteiro para nos contar que o lenço fora
dobrado cuidadosamente e colocado na cabeceira do túmulo de pedra.

Bem cedo pela manhã de domingo, Maria Madalena veio à tumba e descobriu
que a pedra havia sido removida da entrada. Ela correu e encontrou Simão
Pedro e outro discípulo, aquele que Jesus tanto amava e disse ela:
"Eles tiraram o corpo do Senhor e eu não sei para onde eles o levaram."

Pedro e o outro discípulo correram ao túmulo para ver. O outro discípulo
passou à frente de Pedro e lá primeiro chegou. Ele parou e observou os
lençóis, mas ele não entrou. Então Simão Pedro chegou e entrou. Ele
também notou os lençóis ali deixados, enquanto o lenço que cobrira a
face de Jesus estava dobrado e colocado em um lado.
Isto é importante? Definitivamente.
Isto é significante? Sim.
Para poder entender a significância do lenço dobrado, você tem que
entender um pouco a respeito da tradição Hebraica daquela época.
O lenço dobrado tem que a ver com o Amo e o Servo; e todo menino Judeu
conhecia a tradição.
Quando o Servo colocava a mesa de jantar para o seu Amo, ele buscava ter
certeza em fazê-lo exatamente da maneira que seu Amo queria.
A mesa era colocada perfeitamente e o Servo esperaria fora da visão do
Amo até que o mesmo terminasse a refeição. O Servo não se atreveria
nunca tocar a mesa antes que o Amo tivesse terminado a refeição.

Se o Amo tivesse terminado a refeição, ele se levantaria, limparia seus
dedos, sua boca e limparia sua barba e embolaria seu lenço e o jogaria
sobre a mesa. Naquele tempo o lenço embolado queria dizer: "Eu
terminei".

Eu não sabia a respeito.
Se o Amo se levantasse e deixasse o lenço dobrado ao lado do prato, o
Servo não ousaria em tocar a mesa porque o lenço dobrado queria dizer:
"Eu voltarei!"
Ele está voltando! O recado nos foi dado claramente!

Oro para que você seja abençoado com a paz e a alegria em saber que Ele
está voltando e isso pode ser muito breve.
Esteja pronto, preparado!
Deus abençoe atodos vocês que crêem!
Leia mais...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO - ponto de vista médico

Lendo o livro de Jim Bishop “O Dia Que Cristo Morreu”, eu percebi que durante vários anos eu tinha tornado a crucificação de Jesus mais ou menos sem valor, que havia crescido calos em meu coração sobre este horror, por tratar seus detalhes de forma tão familiar - e pela amizade distante que eu tinha com nosso Senhor. Eu finalmente havia percebido que, mesmo como médico, eu não entendia a verdadeira causa da morte de Jesus. Os escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a crucificação era tão comum naquele tempo que, aparentemente, acharam que uma descrição detalhada seria desnecessária. Por isso só temos as palavras concisas dos evangelistas “Então, Pilatos, após mandar açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.”

Eu não tenho nenhuma competência para discutir o infinito sofrimento psíquico e espiritual do Deus Encarnado que paga pelos pecados do homem caído. Mas parecia a mim que como um médico eu poderia procurar de forma mais detalhada os aspectos fisiológicos e anatômicos da paixão de nosso Senhor. O que foi que o corpo de Jesus de Nazaré de fato suportou durante essas horas de tortura?

Dados históricos

Isto me levou primeiro a um estudo da prática de crucificação, quer dizer, tortura e execução por fixação numa cruz. Eu estou endividado a muitos que estudaram este assunto no passado, e especialmente para um colega contemporâneo, Dr. Pierre Barbet, um cirurgião francês que fez uma pesquisa histórica e experimental exaustiva e escreveu extensivamente no assunto.

Aparentemente, a primeira prática conhecida de crucificação foi realizado pelos persas. Alexandre e seus generais trouxeram esta prática para o mundo mediterrâneo--para o Egito e para Cartago. Os romanos aparentemente aprenderam a prática dos cartagineses e (como quase tudo que os romanos fizeram) rapidamente desenvolveram nesta prática um grau muito alto de eficiência e habilidade. Vários autores romanos (Lívio, Cícero, Tácito) comentam a crucificação, e são descritas várias inovações, modificações, e variações na literatura antiga.

Por exemplo, a porção vertical da cruz (ou “stipes”) poderia ter o braço que cruzava (ou “patibulum”) fixado cerca de um metro debaixo de seu topo como nós geralmente pensamos na cruz latina. A forma mais comum usada no dia de nosso Senhor, porém, era a cruz “Tau”, formado como nossa letra “T”. Nesta cruz o patibulum era fixado ao topo do stipes. Há evidência arqueológica que foi neste tipo de cruz que Jesus foi crucificado. Sem qualquer prova histórica ou bíblica, pintores Medievais e da Renascença nos deram o retrato de Cristo levando a cruz inteira. Mas o poste vertical, ou stipes, geralmente era fixado permanentemente no chão no local de execução. O homem condenado foi forçado a levar o patibulum, pesando aproximadamente 50 quilos, da prisão para o lugar de execução.

Muitos dos pintores e a maioria dos escultores de crucificação, também mostram os cravos passados pelas palmas. Contos romanos históricos e trabalho experimental estabeleceram que os cravos foram colocados entre os ossos pequenos dos pulsos (radial e ulna) e não pelas palmas. Cravos colocados pelas palmas sairiam por entre os dedos se o corpo fosse forçado a se apoiar neles. O equívoco pode ter ocorrido por uma interpretação errada das palavras de Jesus para Tomé, “vê as minhas mãos”. Anatomistas, modernos e antigos, sempre consideraram o pulso como parte da mão.

Um titulus, ou pequena placa, declarando o crime da vítima normalmente era colocado num mastro, levado à frente da procissão da prisão, e depois pregado à cruz de forma que estendia sobre a cabeça. Este sinal com seu mastro pregado ao topo teria dado à cruz um pouco da forma característica da cruz latina.

O suor como gotas de sangue

O sofrimento físico de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra." (Lc 22:44) Todos os truques têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta fase, aparentemente seguindo a impressão que isto não podia acontecer. No entanto, consegue-se muito consultando a literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Sujeito a um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo poderia causar fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.

Após a prisão no meio da noite, Jesus foi levado ao Sinédrio e Caifás o sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro traumatismo físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e zombaram dele, pedindo para que identificasse quem o estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.

A condenação

De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, é levado ao Pretório da Fortaleza Antônia, o centro de governo do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos. Você deve já conhecer a tentativa de Pilatos de passar a responsabilidade para Herodes Antipas, tetrarca da Judéia. Aparentemente, Jesus não sofreu maus tratos nas mãos de Herodes e foi devolvido a Pilatos. Foi em resposta aos gritos da multidão que Pilatos ordenou que Bar-Abbas fosse solto e condenou Jesus ao açoite e à crucificação.

Há muita diferença de opinião entre autoridades sobre o fato incomum de Jesus ser açoitado como um prelúdio à crucificação. A maioria dos escritores romanos deste período não associam os dois. Muitos peritos acreditam que Pilatos originalmente mandou que Jesus fosse açoitado como o castigo completo dele. A pena de morte através de crucificação só viria em resposta à acusação da multidão de que o Procurador não estava defendendo César corretamente contra este pretendente que supostamente reivindicou ser o Rei dos judeus.

Os preparativos para as chicotadas foram realizados quando o prisioneiro era despido de suas roupas, e suas mãos amarradas a um poste, acima de sua cabeça. É duvidoso se os Romanos teriam seguido as leis judaicas quanto às chicotadas. Os judeus tinham uma lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chicotadas.

O açoite

O soldado romano dá um passo a frente com o flagrum (açoite) em sua mão. Este é um chicote com várias tiras pesadas de couro com duas pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira. O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chicotadas continuam, elas cortam os tecidos debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura.

As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subseqüentes chicotadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.

Então, Jesus, quase desmaiando é desamarrado, e lhe é permitido cair no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que se dizia ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os seus ombros e colocam um pau em suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, coberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o couro do crânio é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo).

Após zombarem dele, e baterem em sua face, tiram o pau de suas mãos e batem em sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em sua cabeça. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de suas costas. O manto, por sua vez, já havia aderido ao sangue e grudado nas feridas. Como em uma descuidada remoção de uma atadura cirúrgica, sua retirada causa dor toturante. As feridas começam a sangrar como se ele estivesse apanhando outra vez.

A cruz

Em respeito ao costume dos judeus, os romanos devolvem a roupa de Jesus. A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre seus ombros, e a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e o destacamento dos soldados romanos para a execução, encabeçado por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é demais para ele. Ele tropeça e cai. As lascas da madeira áspera rasgam a pele dilacerada e os músculos de seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já chegaram ao seu limite.

O centurião, ansioso para realizar a crucificação, escolhe um observador norte-africano, Simão, um Cirineu, para carregar a cruz. Jesus segue ainda sangrando, com o suor frio de choque. A jornada de mais de 800 metros da fortaleza Antônia até Gólgota é então completada. O prisioneiro é despido - exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus.

A crucificação

A crucificação começa: Jesus é oferecido vinho com mirra, um leve analgésico. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com seus ombros contra a madeira. O legionário procura a depressão entre os osso de seu pulso. Ele bate um pesado cravo de ferro quadrado que traspassa o pulso de Jesus, entrando na madeira. Rapidamente ele se move para o outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não esticar os ombros demais, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada e colocado em cima do poste, e sobre o topo é pregada a inscrição onde se lê: "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus".

O pé esquerdo agora é empurrado para trás contra o pé direito, e com ambos os pés estendidos, dedos dos pés para baixo, um cravo é batido atraves deles, deixando os joelhos dobrados moderadamente. A vítima agora é crucificada. Enquanto ele cai para baixo aos poucos, com mais peso nos cravos nos pulsos a dor insuportável corre pelos dedos e para cima dos braços para explodir no cérebro – os cravos nos pulsos estão pondo pressão nos nervos medianos. Quando ele se empurra para cima para evitar este tormento de alongamento, ele coloca seu peso inteiro no cravo que passa pelos pés. Novamente há a agonia queimando do cravo que rasga pelos nervos entre os ossos dos pés.

Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grandes ondas de cãibras percorrem seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a dificuldade de empurrar-se para cima. Pendurado por seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado pelos pulmões, mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de fazer uma respiração. Finalmente, dióxido de carbono é acumulado nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus consegui falar as sete frases registradas:

Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre suas vestes disse: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. " (Lucas 23:34)

Ao ladrão arrependido, Jesus disse: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso." (Lucas 23:43)

Olhando para baixo para Maria, sua mãe, Jesus disse: “Mulher, eis aí teu filho.” E ao atemorizado e quebrantado adolescente João, “Eis aí tua mãe.” (João 19:26-27)

O próximo clamor veio do início do Salmo 22, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”

Ele passa horas de dor sem limite, ciclos de contorção, câimbras nas juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa dor por causa das lascas enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme ele se levanta contra o poste da cruz. Então outra dor agonizante começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.

Lembramos o Salmo 22 versículo 14 “Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim.”

Agora está quase acabado - a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico - o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos - os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam seus estímulos para o cérebro.

Jesus clama “Tenho sede!” (João 19:28)

Lembramos outro versículo do profético Salmo 22 “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte.”

Uma esponja molhada em “posca”, o vinho azedo que era a bebida dos soldados romanos, é levantada aos seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre seu corpo. Este acontecimento traz as suas próximas palavras - provavelmente, um pouco mais que um torturado suspiro “Está consumado!”. (João 19:30)

Sua missão de sacrifício está concluída. Finalmente, ele pode permitir o seu corpo morrer.

Com um último esforço, ele mais uma vez pressiona o seu peso sobre os pés contra o cravo, estica as suas pernas, respira fundo e grita seu último clamor: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).

O resto você sabe. Para não profanar a Páscoa, os judeus pediam para que o réus fossem despachados e removidos das cruzes. O método comum de terminar uma crucificação era por crucificatura, quebrando os ossos das pernas. Isto impedia que a vítima se levantasse, e assim eles não podiam aliviar a tensão dos músculos do peito e logo sufocaram. As pernas dos dois ladrões foram quebradas, mas, quando os soldados chegaram a Jesus viram que não era necessário.

Conclusão

Aparentemente, para ter certeza da morte, um soldado traspassou sua lança entre o quinto espaço das costelas, enfiado para cima em direção ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do evangelho de João diz: "E imediatamente verteu sangue e água." Isto era saída de fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração. Nós, portanto, concluímos que nosso Senhor morreu, não de asfixia, mas de um enfarte de coração, causado por choque e constrição do coração por fluidos no pericárdio.

Assim nós tivemos nosso olhar rápido – inclusive a evidência médica – daquele epítome de maldade que o homem exibiu para com o Homem e para com Deus. Foi uma visão terrível, e mais que suficiente para nos deixar desesperados e deprimidos. Como podemos ser gratos que nós temos o grande capítulo subseqüente da clemência infinita de Deus para com o homem – o milagre da expiação e a expectativa da manhã triunfante da Páscoa.

Hermeneutica.com
Leia mais...

sexta-feira, 2 de abril de 2010

BRIGA DE CASAIS - FUNDO VIVO

Mesmo quando acontecer uma briga, clame a Deus por ajuda, Ele virá ajudá-lo.


Leia mais...

A ARTE DE AMAR...

Conta uma velha lenda dos índios Sioux, que uma vez, Touro Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem Azul, a filha do cacique, uma das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas, até a tenda do velho pagé da tribo...

- Nós nos amamos... e vamos nos casar - disse o jovem. E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã... alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos... que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até encontrarmos a morte. Há algo que possamos fazer?

E o velho emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:

- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrifi-
cada... Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia, e apenas com uma rede e as mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso do monte... e trazê-lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo - continuou o pagé - deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva!

Os jovens abraçaram-se com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada... no dia estabelecido, à frente da tenda do pagé, os dois esperavam com as aves dentro de um saco.

O velho pediu, que com cuidado as tirassem dos sacos... e viu que eram verdadeiramente formosos exemplares...

- E agora o que faremos? - perguntou o jovem - as matamos e depois bebemos a honra de seu sangue?

- Ou as cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne? - propôs a jovem.

- Não! - disse o pagé - apanhem as aves, e amarrem-nas entre si pelas patas com essas fitas de couro... quando as tiverem amarradas, soltem-nas, para que voem livres...

O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram os pássaros... a águia e o falcão, tentaram voar mas apenas conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela incapacidade do vôo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar.

E o velho disse: — Jamais esqueçam o que estão vendo... este é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão... se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro... Se quiserem que o amor entre vocês perdure...

Voem juntos... mas jamais amarrados.

O Senhor que nos convida à liberdade de amar te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!


(autor desconhecido)
Leia mais...

terça-feira, 23 de março de 2010

O BEM E O MAL

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:
“Deus criou tudo o que existe?"

Um aluno respondeu com grande certeza:
-Sim, Ele criou!

-Deus criou tudo?
Perguntou novamente o professor.

-Sim senhor, respondeu o jovem.



O professor indagou:
-Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?

O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era uma perda de tempo.

Outro estudante levantou a mão e disse:
-Posso fazer uma pergunta, professor?
-Lógico, foi a resposta do professor.

O jovem ficou de pé e perguntou:
-Professor, o frio existe?
-Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?

Com uma certa imponência rapaz respondeu:
-De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.

-E, existe a escuridão? Continuou o estudante.
O professor respondeu temendo a continuação do estudante:

Existe!

O estudante respondeu:
-Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não!

Continuou:
-Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?! Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente.

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
-Senhor, o mal existe?

Certo de que para esta questão o aluno não teria explicação, professor respondeu:
-Claro que sim! Lógico que existe. Como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal!

Com um sorriso no rosto o estudante respondeu:
-O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.

Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado… Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?

E ele respondeu:
ALBERT EINSTEIN, senhor!
Leia mais...

quarta-feira, 17 de março de 2010

CULTO SEM ALMA E SEM VERDADE

“ Sentença pronunciada pelo Senhor contra Israel pelo profeta Malaquias” (Ml.1:1). O que é interessante neste texto do livro do profeta Malaquias é que ele é feito em termos jurídicos, ou seja, estamos lendo uma sentença.

Vejam vocês que a maneira como o livro do profeta Malaquias começa é extremamente jurídica e ele apela para uma solenidade enorme, porque Deus está falando. E no contexto específico ele está falando algo que deveria ser ouvido com temor, tremor, reverência, consciência de que coisas seríssimas serão ditas e que precisam ser guardadas, agasalhadas no coração, e precisam ser objeto de reflexão mais séria e cuidadosa.

No livro de Malaquias encontramos, pelo menos, quatro maldições seríssimas, que Deus diz poder alcançar a vida de qualquer pessoa do seu povo.

Há maldições que a gente quebra apenas dizendo: “Eu renuncio a isto”. Mas aqui, em Malaquias, há maldições que não se quebra apenas com oração de renúncia. E uma dessas maldições é do culto sem alma e sem verdade.

“Pois maldito seja o enganador que tendo macho no seu rebanho, promete e oferece ao Senhor um defeituoso; porque eu sou grande Rei, diz o Senhor dos Exércitos, o meu nome é terrível entre as nações.” Ml.1:14. O profeta diz que quando você cultua a Deus sem alma, sem paixão, sem verdade, sem aquelas realidades que brotam, que emanam a essência de um ser, você corre o risco de ficar debaixo de maldição.

Talvez você não esteja entendendo, então explicarei mais detalhadamente. Na antigüidade, lá em Israel, era parte essencial do culto, sacrificar a Deus: trazer animais e imolá-los. E estes animais deveriam ser trazidos com um cuidado enorme. Era o culto ao Senhor onde o sangue de um inocente ia ser derramado. Onde pecados iam ser confessados. Onde a alma ia se abrir, se expor com verdade radical e essencial diante de Deus.

E Deus diz que é maldito aquele que podendo trazer alguma coisa limpa, pura para Deus, traz ao contrário um sacrifício torto, defeituoso. E maldito aquele que brinca de cultuar. E maldito aquele que se aproxima Dele como se estivesse se aproximando de uma coisa desprezível, num beco escuro qualquer da vida.

Se você aproximar-se de mim, diz o Senhor, traga o seu melhor. E a Palavra de Deus diz, nos versos 6 e 9 deste mesmo capítulo primeiro, que este culto sem alma e sem verdade é aquele que se oferece com desprezo pelo nome de Deus, demonstrado mediante um culto sem oferenda do melhor nosso para Deus.

O verso 12 nos diz que este mesmo culto é aquele que é feito com total falta de entusiasmo pela pessoa de Deus. Neste versículo a Palavra de Deus nos diz: “... profanais a minha casa, quando dizeis: a mesa do Senhor é imunda, e o que nela se oferece, isto é, a sua comida, é desprezível.”
Aqui há duas afirmações sérias sobre culto sem alma e sem verdade:

1o Ele é aquele culto que não traz o melhor do ser prá Deus.
2o É um culto marcado pela falta de entusiasmo da alma diante de Deus que é capaz de inclusive dizer: Que sacrifício, que chatice!

Irmão, preste atenção: o resultado dessa prática religiosa será como o verso 14 anuncia: “... maldito seja o enganador que tendo macho no seu rebanho, promete e oferece ao Senhor um defeituoso; porque eu sou grande Rei, diz o Senhor do Exércitos, o meu nome é terrível entre as nações.”

O resultado é o de se ficar viciado neste culto mecânico que não traz a alma, que não tem paixão, que não tenta encontrar o melhor de si para trazer a Deus, que não faz renovação de propósito de vida, que não derrama seu todo na presença de Deus, com gratidão, com vida absolutamente entregue e rendida, consciente de que tudo no ser vem de Deus e de que o ser só faz sentido se for em Deus. O resultado deste culto mecânico, hipócrita, vazio, programado, que não encontra espontaneidade na vida no fundo do ser é que ele produz uma alma amarga e infeliz.

Quero dizer uma coisa: há no Brasil, milhões de pessoas padecendo desta maldição, de uma alma amarga, morta, infeliz, pedrada, adoecida, insensível, porque perderam a capacidade de celebrar a Deus desde o fundo do coração.


(do livro: As quatro maldições)
Leia mais...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O “JESUS” QUE JESUS NÃO CONHECE!

Todos os dias encontro pessoas que vivem como bem entendem, mas desejam assim mesmo as bênçãos do Evangelho.
O ardil é simples:

A pessoa não lê a Palavra [exceto em reuniões públicas e a fim de basear o discurso de algum pregador], não conhece Jesus [exceto como nome poderoso nas bocas dos faladores de Deus], não ora [exceto dando gritos de apoio às orações coletivas], não pratica a Palavra [exceto a palavra do profeta do grupo, ou do bispo ou autoridade religiosa da prosperidade ou da maldição], não se compromete com o Evangelho [exceto como dízimo e dinheiro no “Banco de Deus”: a “igreja”]; e, de Jesus, nada sabe; pois, de fato, nada Dele experimenta [exceto como medo].

Entretanto, a pessoa fica pensando que o Evangelho que ela nem sabe o que é haverá de abençoá-la em razão de que ela está sempre no “endereço de Deus”: o templo da “igreja”.

Assim, vivem como pagãos em nome “de um certo Jesus” que não é Jesus conforme o Evangelho; e, mesmo assim, seguem “um evangelho” que não é Evangelho, para, então, depois de um tempo, acharem que o Evangelho não tem poder, posto que acham que já o provaram e de nada adiantou; sem saberem que de fato deram suas vidas a uma miragem, a um estelionato, a uma fantasia de “Deus”.

Milhões pronunciam o nome de Jesus, mas poucos o conhecem numa relação pessoal!

Na realidade o que vejo são pessoas estudando teologia sem conhecerem a Deus; entregando-se ao ministério sem experiência do amor de Deus em si mesmas; brigando pela “igreja” [como grupo de afinidades] sem amarem o Corpo de Cristo em seu real significado; pregando “a mensagem da visão da igreja” julgando que tem algo a ver com a Palavra de Jesus [apenas porque o nome “Jesus” recheia os discursos].

E mais: os que aparentemente sabem o que é o Evangelho e quais são as suas implicações, ou não querem as implicações para as suas vidas pessoais, ou, em outras ocasiões, não querem a sua pratica em razão de que ela acabaria com o “poder” de bruxos que exercem sobre o povo.

Assim, vão se enganando enquanto enganam!

O final é trágico: vivem sem Deus e ensinam as pessoas a viverem na mesma aridez sem Deus na vida!

O amor à Bíblia como livro mágico acabou com o amor à Palavra como espírito e vida!

Não se lê mais a Palavra. As pessoas levam a Bíblia aos “cultos” apenas para figurar na coreografia e na cenografia da reunião — nada mais!

Oração em casa, sozinho, com a porta fechada, e como algo do amor e da intimidade com Deus, quase mais ninguém pratica!

Ora, enquanto as pessoas não voltarem a ler a Palavra, especialmente o Novo Testamento, jamais crescerão em entendimento e jamais provarão o beneficio do Evangelho como Boa Nova em suas vidas.

Há até os que depois de um tempo julgam que o Evangelho é fracassado em razão da “igreja” estar fracassada.

Para tais pessoas a “igreja” não é apenas a “representante de Deus”, mas, também, é o próprio Evangelho!

Que tragédia: um Deus que se faz representar pelo coletivo da doença do “Cristianismo” e que tem “igreja” a encarnação de um evangelho que é a própria negação do ensino de Jesus!

O que esperar como bem para tal povo?

Ora, se não tiverem o entendimento aberto, o que lhes aguarda é apenas frustração, tristeza e profundo cinismo.

Quem puder entender o que aqui digo, faço-o para o seu próprio bem!

Nele, que não é quem dizem que Ele é,

Caio - 09/05/08
Leia mais...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

MULTIDÃO E DISCÍPULOS


Em Mateus 16, do verso 13 ao 20, Jesus, enquanto caminhava para Cesaréia, aldeia ao norte da Galiléia, administrada por Filipe, perguntou aos seus discípulos sobre o que o povo pensava dele. Queria saber que identidade lhe atribuiam.

A gente sempre se relaciona com o outro a partir da identidade que lhe atribuimos, independente dessa identidade atribuída corresponder ou não com a identidade assumida pelo outro.

O povo atribuiu ao Senhor a identidade de profeta. É verdade que o compararam aos profetas mais contundentes que Israel já conheceu: Elias, Jeremias e João Batista. Mas profeta.

O povo errou, entretanto, Jesus não fez nenhum comentário.

O povo não sabia quem era Jesus, mas não se importava muito com isso, porque buscava o que Cristo lhes pudesse fazer, não, necessariamente, o que tivesse a lhes dizer. Tanto que Jesus teve de orientar os discípulos a ter sempre um barquinho à mão caso ele fosse comprimido pelo povo (Mc 3.9,10). Porque, como o povo percebera que bastava tocar em Jesus para ser curado, muitos arrojavam-se sobre ele para o tocar. Iam ao encontro de Jesus para buscar uma benção. De fato, ao invés de irem ao encontro de Jesus, iam-lhe de encontro. Jesus, então, foi obrigado a se proteger do povo que queria abraçar.

Acho que podemos chamar a esse ajuntamento de A Igreja da Multidão. A igreja que não sabe quem é Jesus, só sabe e só se importa em saber o que Jesus lhe pode fazer, como lhe pode ser útil.

Hoje, cada vez mais, há igrejas que parecem ter o mesmo perfil da multidão: sua mensagem acaba por incentivar um relacionamento utilitário com Jesus.

Em contrapartida há a Igreja dos Discípulos.

Pedro, à mesma pergunta, respondeu: Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo. Resposta perfeita, porque diz que Jesus era o Messias esperado, mas era mais do que se esperava, pois aguardava-se o maior de todos os profetas (era o que criam os mestres de Israel na época), entretando, Deus mesmo veio em carne e osso para salvar a humanidade.

Essa Igreja sabe quem Jesus é. E o sabe porque o próprio Pai o revelou, como afirmou Jesus a Pedro. A Igreja dos Discípulos é a Igreja que o Pai deu para o Filho, porque pertence a ela aqueles a quem Jesus, pelo Pai, foi apresentado (Jo 6.44).

A Igreja dos Discípulos sabe que a única maneira de relacionar-se corretamente com Jesus é através da adoração. A um líder a gente segue; a um chefe a gente obedece; a um profeta a gente ouve; de um mestre a gente aprende; a Deus a gente adora. Essa é a Igreja que o Filho edifica, porque esta fica sobre a Pedra, que é Jesus reconhecido como Deus que veio em carne e osso para nos salvar.

E como nos ensinou o apóstolo Paulo, adorar a Jesus é imitá-lo (1 Co 11.1). E isso é fruto do desejo de ser igual a Jesus, e quanto mais a gente anda em direção a esse desejo, mais o Espírito Santo o torna realidade em nossas vidas (2 Co 3.18).

A Igreja da Multidão está à cata das bençãos. Do tipo que até o adversário pode dar.

A Igreja dos Discípulos está à cata das palavras de vida eterna; essas que só Jesus tem (Jo 6.68).

A Igreja da Multidão busca crescer a todo custo, e para isso lança mão de todo e qualquer esquema.

A Igreja dos Discípulos vai buscar as ovelhas de Cristo, as que reconhecerão a sua voz, para que haja um só rebanho e um só pastor (Jo 10.16); e, para isso insiste na exposição da verdade que liberta.

A Igreja da Multidão promete o fim do sofrimento e bençãos materiais.

A Igreja dos Discípulos promete a vida abundante e a ressurreição.

A Igreja da Multidão convoca indivíduos a serem individualistas: a terem tudo o que, pela fé, possam conseguir.

A Igreja dos Discípulos convoca indivíduos a serem pessoas comunitárias: a doarem tudo o que a fé, que liberta das posses, permite doar.

A Igreja da Multidão exorta as pessoas a desfrutarem o mundo.

A Igreja dos Discípulos exorta as pessoas a, irmanadas, transformarem o mundo.

A igreja dos Discipulos está querendo mais da vida de Jesus para, na vida, ser cada vez mais como Jesus.

Cada pessoa que se diz seguidora de Cristo; cada pessoa que se considera pregadora do evangelho; cada comunidade que se diz cristã precisa se submeter a esse gabarito, para descobrir de que referencial faz parte, ou de qual se aproxima mais: da Igreja da Multidão ou da Igreja dos Discípulos.

Todos seremos tentados a buscar o que busca a Igreja da Multidão, mas não nos esqueçamos: o tesouro é Cristo e, com ele, vem tudo o que precisamos para ser como ele: gente como gente deve ser.

No Reino de Deus Jesus é tudo em todos os súditos; e tudo o que os súditos do Reino querem ser é todo Jesus.

ariovaldoramos.com.br

Leia mais...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

ORDEM DOS CAVALEIROS QUERUBÍNICOS

Em 1428, setenta e três homens se reuniram na rotunda da Catedral de Veneza para formarem a Ordem dos Cavaleiros Querubínicos. A “Ordem”, como depois ficou conhecida, era composta pela elite intelectual e sacerdotal de Veneza; um grupo que, há tempos, conspirava contra a igreja. A identidade dos membros permanece anônima porque todos usaram nomes fictícios e só se reuniam cobertos por um capuz grosso com três orifícios, para os olhos e nariz - nunca se viu o movimento dos lábios de ninguém.

A primeira reunião foi convocada por um manifesto secreto e por um indivíduo com o pseudônimo de Mestre Adon-Hiram. Ela aconteceu às 2.30 da madrugada do dia 27 de abril de 1428 e todos os setenta e três membros assinaram o termo de fundação, pinicando o polegar direito com uma finíssima agulha e molhando a pena no próprio sangue.

Em 2005, o jesuíta Teodoro Paschoal encontrou uma passagem secreta na rotunda da catedral e teve acesso aos documentos, cartas, atas e tratados da Ordem dos Cavaleiros Querubínicos. A alta cúria do Vaticano analisou os documentos através da Congregação para a Doutrina da Fé e considerou o material tão pernicioso para a fé cristã que mantém o acervo inacessível, na lista do Index, ou Index Librorum Prohibitorum.

Certa vez, numa entrevista ao colégio de cardeais italianos, o atual Papa mencionou a Ordem dos Cavaleiros Querubínicos como a mais poderosa força intelectual de oposição à fé da Idade Média.

Devido a esta menção, alguns estudiosos começaram uma vasta pesquisa sobre a "Ordem". Sem que se saiba como, Francesco Corleone, doutor em história pela Universidade de Roma, conseguiu cópias, e publicou, um documento redigido pela "Ordem" em 1445.

Era um esboço do Novo Testamento re-escrito pelos Cavaleiros que visava anular os ensinos de Cristo. A publicação de Corleone revela um pedaço da versão da "Ordem" para o Sermão da Montanha.

Aparentemente, eles queriam minar os conteúdos da pregação de Jesus, sugerindo que o texto que se difundiu como “palavras de Cristo” não é autêntico, mas uma versão maquiada pela igreja oficial. A "Ordem" buscava impressionar as pessoas para que percebessem Jesus como um judeu bem mais esperto e sagaz do que a igreja ensinou.

Segundo Corleone, o documento vem assinado em sangue por setenta e três homens que se identificaram por apelidos estranhos, como: Azrael, Aralim, Clifote, Flegetão e Asmodeu.

Reproduzo abaixo alguns trechos da versão da Ordem dos Cavaleiros Querubínicos para o Sermão da Montanha - considerado a Carta Magna de Jesus de Nazaré:

Vendo as multidões, Jesus subiu ao monte e se assentou. Reuniu uma pequena multidão de discípulos e ele começou a ensiná-los dizendo:

Bem-aventurados os sagazes, pois deles é o Reino dos Homens. E acrescentou, não anelem pelo Reino dos céus, a vida é aqui e agora e quem não souber se comportar como uma serpente morre mais cedo.

Bem-aventurados os que não desperdiçam lágrimas. Só os fracos choram; estes acabam fragilizados; quem souber suplantar os outros na corrida da vida será um autêntico vencedor.

Bem-aventurados os valentes, pois eles receberão a terra por herança. Não sou eu quem lhes afirmo esta verdade, ela está patente aos olhos de todos; quem se submete como um vassalo jamais herdará coisa alguma.

Bem-aventurados os que desdenham da justiça. Vivemos em um mundo em que a balança enganosa sempre prevalecerá e cada um deve proteger o que é seu e deixar que os propósitos ocultos de Deus se cumpram; tudo está escrito.

Bem aventurados os que não abrem mão de seus direitos. Aqueles que usam de misericórdia alimentam o inimigo que lhes matará no fio da espada.

Bem-aventurados os cínicos que escondem bem os seus defeitos; só eles sobrevivem na terra. Aqueles que reconhecem seus pecados, os puros de coração, viverão nos cantos do eirado.

Bem-aventurados os que pegam em armas para se defenderem. Quem não se antecipa aos seus inimigos e os mata, morrerá antes deles. Não acreditem na possibilidade da paz, ela nunca chegará; portanto guardem o direito que o Senhor lhes deu de preservarem a vida de vocês.

Bem-aventurados os que perseguem, eles têm o poder. Quem é perseguido padecerá em masmorras, e terá que responder ao ímpio: ‘Sim, Senhor’. O forte só terá que dizer, ‘Sim, Senhor’, a Deus que está no céu, que é o Todo-Poderoso. Portanto, nunca queiram estar na posição do perseguido, façam tudo para estar por cima.

Bem-aventurado o príncipe, não o profeta. Quando ouvirem falar que profetas anunciam o que vocês não gostam, tomem pedras e eliminem quem estorva a felicidade de vocês. Lembrem-se de que os reis governam até ficarem velhos e não foram poucos os profetas que morreram cedo. Deus é por vocês; ninguém pode tirar o direito dos seus filhos reinarem.

A Ordem dos Cavaleiros Querubínicos foi extinta por volta de 1899 e nunca mais se ouviu falar numa reunião deles. A sua mensagem, porém, continua sendo pregada pelos púlpitos do século XXI. Infelizmente.

Soli Deo Gloria.

Fonte:www.ricardogondim.com.br
Leia mais...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

NÃO DESISTA NUNCA

Irmão, Deus sabe a luta que você está passando, é preciso que você não desista e que não deixe a incredulidade assumir o controle da suas atitudes. Continue firme na fé evangélica (Fl.1:27c), e saiba que no tempo certo a vitória virá, mesmo que não seja como você espera. Tudo continua a ter o seu tempo determinado por Deus, como diz Eclesiastes 3.

TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar; Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.” Ecl.3:1-8.

Se você tem andado na obediência a Deus,não importa o tempo que você está vivendo, se de plantar ou se de colher; se de chorar ou de rir... o que importa é que Deus está no controle da sua vida. Isso sim importa, pois Ele sabe o que é melhor para nós, seus filhos.

Nosso compromisso deve ser somente com Deus e Sua Palavra (que não se contradizem). Creio que se mantivermos uma vida de santidade, buscando separar o precioso do vil, retirar de nossa vida a prática do pecado, e decididamente caminharmos na direção do Varão Perfeito, que é Jesus, o Senhor estará conosco, nos guardando, nos sustentando nas lutas, nas decepções, na angústia... e na alegria, na vitória, nos milagres, nos livramentos...

Mas nós precisamos fazer a escolha por obedecê-lo, conforme nos orienta na Sua Palavra, a Bíblia.

Muitos por andar longe da obediência, da oração, da Palavra... acabam não conseguindo identificar o tempo que estão vivendo e chegam a acusar ao Senhor por não abençoá-los, sendo ele seu filho.

Qual o tempo você está vivendo hoje? Se você tem vivido dias maus, lembre-se: o tempo muda, a bênção do Senhor virá sobre você. Se você tem vivido dias bons, então continue a plantar coisas boas, para a colheita ser boa, plante obediência e colha bênçãos, pois está escrito: “o que o homem plantar, isso colherá” Tg.6:7b.

Novamente te digo irmão: Deus sabe a luta que você está passando, não desista e não deixe a incredulidade assumir o controle da suas atitudes.
Leia mais...

SAUL E A FEITICEIRA DE EN-DOR

1.Antes do encontro.
O motivo que levou esse rei a recorrer à “medium”, “mãe de santo”, “macumbeira”, pessoa que consultava os mortos para resolver o seu problema, é o mesmo motivo que leva hoje milhões de brasileiros a buscarem uma solução para os seus problemas no espiritismo, apesar de Saul saber que Deus não admitia esse procedimento.

Foi o desespero a causa principal, pois os inimigos de Israel, os filisteus, estavam prestes a atacar os israelitas, e quando viu o acampamento dos seus inimigos, com seu aparato militar, “foi tomado de medo, e muito se estremeceu o seu coração” (v.5). Após ter-lhe sido recusada a resposta divina foi que ele então procurou a médium.

Saul estava desesperado, perturbado espiritualmente, porque Deus não lhe respondia de forma alguma, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas. Em outras palavras, o Senhor não lhe respondeu nem pessoalmente (por sonhos), nem através do sacerdotes (Urim) – os responsáveis pela intercessão do povo diante de Deus – e nem pelos profetas, os instrumentos de Deus para revelar sua vontade aos homens.

Antes da morte de Samuel, Saul havia desterrado os médiuns e os advinhos, porém quando Saul procurou a “médium”, Samuel já estava morto (1Sm.25:1). Deus o rejeitara, pois o Espírito de Deus já havia se afastado dele, conforme 1 Sm.16:14.

2. O encontro com a feiticeira.
O capítulo 28 trata da suposta sessão espírita, em que o rei estava desesperado, atormentado, com urgência, porque os filisteus estavam próximos e o rei Saul sabia que era pecado, desobediência a Deus, consultar pessoas envolvidas com feitiçaria, espiritismo e consulta aos mortos, (Ex.22:18; 1Sm.28:3). Foi como se Saul dissesse: “Se Deus não me responde, então o diabo vai me responder”. E ele fez isso. O texto de 1Sm.28:7-25, que narra detalhadamente a sessão espírita, foi escrita por uma testemunha ocular, alguém que viu o que se passou naquele “terreiro”, (vs.7-8). Provavelmente, tenha sido um servo de Saul, que o levou lá e acreditava no poder da “mãe de santo” e sabia muito bem onde ela poderia ser encontrada. Portanto, provavelmente os fatos da sessão espírita foram registrados por alguém que não era temente a Deus. Assim Saul apelou à medium de En-Dor como o último recurso de um desesperado, em flagrante violação de uma lei divina que ele mesmo anteriormente procurava cumprir.
A própria médium sentiu-se receosa quando descobriu a identidade de Saul, que se apresentara a ela disfarçado. Depois de o rei ter-lhe assegurado que nenhum mal lhe aconteceria, a mulher deu início à sessão, evocando a presença de Samuel a pedido de Saul. É necessário notar que o rei não viu o pretenso Samuel que se manifestou na ocasião (vs.13).

3. Descrevendo a sessão.
Durante a sessão espírita, em momento algum, a Bíblia diz que o rei Saul viu com os seus próprios olhos, o “profeta Samuel”, como afirma a Bíblia: “Entendendo Saul que era Samuel...” Quando ele perguntou à mulher: “que vês?”, ela respondeu: “Vejo um deus (outra tradução possível: fantasma) que sobe da terra” (vs.13). Insatisfeito com a resposta, ele inquiriu novamente: “Como é a sua figura?”, ao que ela respondeu: “vem subindo um ancião, e está envolto numa capa”. A narrativa bíblica diz então que “entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra e se prostou” (vs.14). Saul deduziu que o vulto que subia da terra, ao qual ele não via, era o profeta Samuel.

Assim como acontece numa sessão espírita, o médium fala como se fosse a própria pessoa falecida, as pessoas não conseguem ver, mas somente ouvir a voz do espírito que fala por intermédio da médium. No caso por exemplo de Chico Xavier, ninguém ouve nem vê, mas simplesmente recebe a mensagem psicografada, ou seja, escrita.

4. Analisando as profecias de “Samuel”.
A profecia do falso Samuel, isto é, o que iria acontecer na vida de Saul foi clara, como se vê no vs.19: “o Senhor entregará também a Israel contigo na mão dos filisteus, e amanhã tu e teus filhos estareis comigo; e o acampamento de Israel o Senhor entregará na mão dos filisteus”. Esta profecia não se cumpriu na íntegra, conforme passaremos a observar; Saul não foi entregue nas mãos dos filisteus; ele se suicidou (31:4) e seu corpo foi recolhido do campo de batalha pelos moradores de Jabes-Gileade (1Sm.31:11-13).

Também não morreram todos os filhos de Saul – este tinha seis filhos e três deles sobreviveram. Morreram na batalha Jônatas, Abinadabe e Malquisua (2Sm.31:8-10; 21:8). Esses fatos tornam essa profecia uma flagrante contradição com o testemunho divino a respeito de Samuel, pois está escrito que “o Senhor era com ele, a nenhuma das suas palavras deixou cair em terra” (1 Sm.3:19). É claro, portanto, que não foi Samuel quem se manifestou em En-Dor. Tudo não passou de uma fraude ou de artimanha de um espírito maligno.

5. Saul e Samuel no mesmo lugar?
O suposto Samuel disse a Saul, “... amanhã tu e teus filhos estareis comigo” (1Sm.28:19). Saul ao morrer, não foi para o mesmo lugar onde estava o verdadeiro Samuel, pois este se encontrava no paraíso, no sheol, conforme prometido por Deus em sua palavra àqueles que o temem (cf. Lc.16:19-31). Sobre o rei Saul, entretanto, foi pronunciado o juízo divino: na Bíblia encontra-se explicitada a causa de sua morte.

“Assim morreu Saul por causa da sua transgressão cometida contra o senhor, por causa da palavra do Senhor, a que ele não guardara; e também porque interrogara e consultara uma necromante” (1Sm.10:13).

6. Conclusão
Admitir-se que o profeta Samuel apareceu naquela sessão espírita e conversou com o rei Saul é negar a moral de Deus. Se o Espírito do Senhor se afastara do rei Saul, se Deus não lhe respondera mais, ou seja, Deus não lhe respondia pelos meios legais, e se o profeta Samuel nunca mais o procurou até o dia em que faleceu, (1Sm.15:35), será que o nosso Deus permitiria que Samuel falasse com Saul numa sessão espírita proibida por Ele, e através de “mãe de santo”, uma “médium”?

A desobediência sempre traz o juízo divino. A consulta aos mortos é proibida por Deus (Dt.18:9-12) e qualquer tentativa de se estabelecer contato com eles é desobediência aos preceitos de Deus, e suas trágicas consequências não se farão esperar.
Leia Isaías 8:19-20 e Números 23:19.

( Extraído: Instituto Cristão de Pesquisas – internet)
Leia mais...

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

MORTA: A IGREJA OU EU?

- Ah, eu não perco tempo de ir àquela igreja não. Ela é morta. Quero ir aonde aconteça alguma coisa, disse certa senhora. De certo modo, nós todos partilhamos de sentimentos assim. Algumas igrejas estão mortas. Mas se estão é porque os crentes estão mortos. Numa igreja onde houver um crente vivo, a igreja não estará totalmente morta. E se este crente se tornar avivado, ele pode se tornar uma chama, pelo poder de Deus, e revitalizar a igreja. E o crente que fizer isso talvez esteja demonstrando uma espiritualidade mais profunda do que a daquele crente impaciente que vai procurar outra igreja, onde esteja “acontecendo” alguma coisa.

Talvez seja bom analisarmos um pouco, mais detalhadamente, essa ânsia hoje tão comum de ir para outra igreja, onde está “acontecendo” alguma coisa. Em alguns casos, essa mudança é válida, quando é Deus quem a orienta. Mas precisamos estar certos de que é Deus mesmo quem está determinando, e não somos nós que estamos querendo fugir de um proble-ma, impulsionados por um imaturo desejo de busca de emoções fortes.

A verdadeira pergunta que devemos fazer é a seguinte: o que deveria estar acontecendo na igreja? O mais importante nisso tudo é experimentar a presença de Deus. Existe por aí muito “barulho” emocional que não é operado por Deus, nem é evidência da presença Dele. É coisa da carne, gerada, organizada e manipulada por homens. Mas a verdadeira consciência da presença de Deus, geralmente, é muito silenciosa. Há uma sensação de profundo respeito, reverência e alegria santa. Sentimos que não estamos num piquenique, mas pisamos terra santa. Não se trata de um divertimento, mas de uma experiência de alma. Quanto mais profundo e terrível for o sentimento da presença de Deus, menos disposição teremos para risos e atitudes levianas. Quando uma igreja é invadida pelo sentimento da presença de Deus, até os pecadores o percebem.

O sentimento da presença de Deus é acompanhado de um consciente e deliberado espírito de adoração. Em todos os cultos, as pessoas deveriam apenas adorar a Deus, deveriam louvar e orar de maneira que demonstrem quem Deus realmente é. Ele é quem deve ser exaltado, e não os homens, que talvez estejam na direção dos trabalhos da igreja. Não devemos ir à igreja para ver o que está acontecendo. E não devemos ficar sentados pensando no que será que vai acontecer em seguida. Não devemos ser meros assistentes, mas verdadeiros adoradores. Não estamos ali à busca de diversão, mas em busca de Deus. Em muitas dessas igrejas “trepidantes”, a maioria dos que ali se encontram é constituída de “assistentes”. São pessoas que estão apenas em busca de curiosidades, novidades e até shows. Os que fazem o “acontecimento” são uns poucos. O povo que ali está constitui uma platéia e não um corpo. Pode ser que muita coisa “aconteça” sem que realmente se realize um culto.

Outra coisa que é uma experiência correta, numa igreja biblicamente viva, é a fiel e ungida pregação da Palavra de Deus. Foi isso que Deus determinou. As pessoas que desejam apenas sensações, que no fundo têm medo da verdade e preferem os fogos de artifício da emoção, logicamente vão se sentir entediadas com a pregação simples da Palavra. Quando falam em “acontecer” não estão pensando em ouvir a pregação. Mas aí é que fica demonstrada sua superficialidade. Deus está em sua Palavra. Ele colocou bem no centro de seu método de operação a pregação da Palavra. E se a pregação é bíblica, preparada com um estudo cuidadoso da Bíblia, e se acha impregnada de verdades, e dinamizada pela oração e pelo Espírito Santo, não existe nada mais poderoso que ela. Aí é que está a verdadeira ação! Nas profundezas das almas estão ocorrendo maravilhosas transformações. Os pecadores estão sendo despertados; crentes estão sendo edificados para entrarem numa santificação do coração; os crentes mais consagrados estão se fortalecendo espiritualmente. Que outros “acontecimentos” poderiam ser mais importantes do que esses maravilhosos efeitos da ação do Senhor?

Por fim tudo que se passa numa igreja deve dar como resultado um viver mais santo. Se isso não acontecer, a exuberância religiosa não passa de mera fanfarra. A verdadeira prova a que se deve submeter a espiritualidade de uma igreja é a da conduta ética, não a do seu êxtase. O que conta não são os gritos de uma igreja, mas o modo como vivemos a vida, nos momentos em que sofremos atritos nessa caminhada. O que “acontece” numa igreja deve frutificar em lares mais felizes, melhor relacionamento entre as pessoas, e um testemunho mais coerente perante nossos vizinhos e colegas. O que acontece na igreja deve extrapolar as paredes do templo e se tornar uma força que poderá transformar sua comunidade para Deus.

Richard S. Taylor
Leia mais...

VIRADA DE ANO














Leia mais...