quinta-feira, 6 de agosto de 2009

PERIGO À VISTA


Estamos defronte de um grande perigo. Se não tomarmos em tempo as medidas necessárias, vamos sofrer muito. O perigo é mais ou menos visível, mas nem todos o enxergam. O mal que nos ameaça decorre da superficialidade da nossa conversão e da nossa profissão de fé. É tudo tênue demais. Não há comprometimento sério nem duradouro com Jesus Cristo. Não há mudança de vida. Damos razão ao jornalista e escritor americano Ambrose Bierce quando, em seu O dicionário do diabo, define o cristão como “alguém que segue os ensinamentos de Cristo, desde que não atrapalhe sua vida de pecados”. Somos uma multidão de eufóricos, contentes com o crescimento numérico e pouco exigentes com o crescimento espiritual. Uma multidão em festa, que canta, que dança, que depende demais de sinais e maravilhas, que ora, que troca o dízimo por bênçãos, que tenta tirar frutos bons da árvore má. Mas não lê regularmente as Escrituras, não confessa pecados, não renuncia a hábitos pecaminosos, não se santifica, nem armazena doutrina e esperança. Estamos dentro de uma crise religiosa semelhante à de Israel na época do profeta Isaías, muito culto e pouca conversão (ver.Is.1:10-17).

O perigo que está diante de nós é o perigo do parto pela metade.

Começamos a nascer de novo mas não acabamos. Fomos atraídos para o evangelho, mas não o aceitamos por inteiro. Buscamos o Senhor por causa do pão que perece e não por causa dele mesmo (Jo.6:27). Não queremos ouvir coisas pesadas, não queremos ler, pensar ou estudar as Escrituras. Não queremos investigar, não queremos mergulhar no “evangelho das insondáveis riquezas de Cristo”.

Queremos apenas sentir o evangelho, nadar em água rasa e beber leite de mamadeira. O perigo que nos ameaça é o perigo da casa vazia. É Jesus quem chama a nossa atenção para esse desastre iminente e de grandes proporções. Ele disse que quando alguém recebe a graça de ser liberto de um espírito imundo, deve encher o vazio deixado para não haver a mínima possibilidade de o espírito imundo voltar, trazendo em sua companhia outros sete espíritos piores que ele, agravando em muito a situação anterior daquela pessoa. O Senhor termina o seu recado com estas soleníssimas palavras: “Eis o que vai acontecer com esta geração má”. (Mt.12:43-47 BV)

Não podemos permitir que tamanha tragédia ocorra na igreja brasileira. Para tanto é preciso pregar e viver o evangelho todo, o evangelho do arrependimento, o evangelho da porta estreita, o evangelho da renúncia, o evangelho da obediência, o evangelho da continuidade, o evangelho eterno!

(Ultimato)

No início da Igreja de Jesus, o diabo nos combatia “frente a frente”, e sempre perdia, pois a igreja crescia, apesar de tantos mártires. Hoje, o diabo se “uniu” à igreja, e só não fomos destruídos porque nossa vitória foi conquistada na cruz.

Irmão, aceite o desafio de ser um VERDADEIRO CRISTÃO.

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