quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

MULTIDÃO E DISCÍPULOS


Em Mateus 16, do verso 13 ao 20, Jesus, enquanto caminhava para Cesaréia, aldeia ao norte da Galiléia, administrada por Filipe, perguntou aos seus discípulos sobre o que o povo pensava dele. Queria saber que identidade lhe atribuiam.

A gente sempre se relaciona com o outro a partir da identidade que lhe atribuimos, independente dessa identidade atribuída corresponder ou não com a identidade assumida pelo outro.

O povo atribuiu ao Senhor a identidade de profeta. É verdade que o compararam aos profetas mais contundentes que Israel já conheceu: Elias, Jeremias e João Batista. Mas profeta.

O povo errou, entretanto, Jesus não fez nenhum comentário.

O povo não sabia quem era Jesus, mas não se importava muito com isso, porque buscava o que Cristo lhes pudesse fazer, não, necessariamente, o que tivesse a lhes dizer. Tanto que Jesus teve de orientar os discípulos a ter sempre um barquinho à mão caso ele fosse comprimido pelo povo (Mc 3.9,10). Porque, como o povo percebera que bastava tocar em Jesus para ser curado, muitos arrojavam-se sobre ele para o tocar. Iam ao encontro de Jesus para buscar uma benção. De fato, ao invés de irem ao encontro de Jesus, iam-lhe de encontro. Jesus, então, foi obrigado a se proteger do povo que queria abraçar.

Acho que podemos chamar a esse ajuntamento de A Igreja da Multidão. A igreja que não sabe quem é Jesus, só sabe e só se importa em saber o que Jesus lhe pode fazer, como lhe pode ser útil.

Hoje, cada vez mais, há igrejas que parecem ter o mesmo perfil da multidão: sua mensagem acaba por incentivar um relacionamento utilitário com Jesus.

Em contrapartida há a Igreja dos Discípulos.

Pedro, à mesma pergunta, respondeu: Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo. Resposta perfeita, porque diz que Jesus era o Messias esperado, mas era mais do que se esperava, pois aguardava-se o maior de todos os profetas (era o que criam os mestres de Israel na época), entretando, Deus mesmo veio em carne e osso para salvar a humanidade.

Essa Igreja sabe quem Jesus é. E o sabe porque o próprio Pai o revelou, como afirmou Jesus a Pedro. A Igreja dos Discípulos é a Igreja que o Pai deu para o Filho, porque pertence a ela aqueles a quem Jesus, pelo Pai, foi apresentado (Jo 6.44).

A Igreja dos Discípulos sabe que a única maneira de relacionar-se corretamente com Jesus é através da adoração. A um líder a gente segue; a um chefe a gente obedece; a um profeta a gente ouve; de um mestre a gente aprende; a Deus a gente adora. Essa é a Igreja que o Filho edifica, porque esta fica sobre a Pedra, que é Jesus reconhecido como Deus que veio em carne e osso para nos salvar.

E como nos ensinou o apóstolo Paulo, adorar a Jesus é imitá-lo (1 Co 11.1). E isso é fruto do desejo de ser igual a Jesus, e quanto mais a gente anda em direção a esse desejo, mais o Espírito Santo o torna realidade em nossas vidas (2 Co 3.18).

A Igreja da Multidão está à cata das bençãos. Do tipo que até o adversário pode dar.

A Igreja dos Discípulos está à cata das palavras de vida eterna; essas que só Jesus tem (Jo 6.68).

A Igreja da Multidão busca crescer a todo custo, e para isso lança mão de todo e qualquer esquema.

A Igreja dos Discípulos vai buscar as ovelhas de Cristo, as que reconhecerão a sua voz, para que haja um só rebanho e um só pastor (Jo 10.16); e, para isso insiste na exposição da verdade que liberta.

A Igreja da Multidão promete o fim do sofrimento e bençãos materiais.

A Igreja dos Discípulos promete a vida abundante e a ressurreição.

A Igreja da Multidão convoca indivíduos a serem individualistas: a terem tudo o que, pela fé, possam conseguir.

A Igreja dos Discípulos convoca indivíduos a serem pessoas comunitárias: a doarem tudo o que a fé, que liberta das posses, permite doar.

A Igreja da Multidão exorta as pessoas a desfrutarem o mundo.

A Igreja dos Discípulos exorta as pessoas a, irmanadas, transformarem o mundo.

A igreja dos Discipulos está querendo mais da vida de Jesus para, na vida, ser cada vez mais como Jesus.

Cada pessoa que se diz seguidora de Cristo; cada pessoa que se considera pregadora do evangelho; cada comunidade que se diz cristã precisa se submeter a esse gabarito, para descobrir de que referencial faz parte, ou de qual se aproxima mais: da Igreja da Multidão ou da Igreja dos Discípulos.

Todos seremos tentados a buscar o que busca a Igreja da Multidão, mas não nos esqueçamos: o tesouro é Cristo e, com ele, vem tudo o que precisamos para ser como ele: gente como gente deve ser.

No Reino de Deus Jesus é tudo em todos os súditos; e tudo o que os súditos do Reino querem ser é todo Jesus.

ariovaldoramos.com.br

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

ORDEM DOS CAVALEIROS QUERUBÍNICOS

Em 1428, setenta e três homens se reuniram na rotunda da Catedral de Veneza para formarem a Ordem dos Cavaleiros Querubínicos. A “Ordem”, como depois ficou conhecida, era composta pela elite intelectual e sacerdotal de Veneza; um grupo que, há tempos, conspirava contra a igreja. A identidade dos membros permanece anônima porque todos usaram nomes fictícios e só se reuniam cobertos por um capuz grosso com três orifícios, para os olhos e nariz - nunca se viu o movimento dos lábios de ninguém.

A primeira reunião foi convocada por um manifesto secreto e por um indivíduo com o pseudônimo de Mestre Adon-Hiram. Ela aconteceu às 2.30 da madrugada do dia 27 de abril de 1428 e todos os setenta e três membros assinaram o termo de fundação, pinicando o polegar direito com uma finíssima agulha e molhando a pena no próprio sangue.

Em 2005, o jesuíta Teodoro Paschoal encontrou uma passagem secreta na rotunda da catedral e teve acesso aos documentos, cartas, atas e tratados da Ordem dos Cavaleiros Querubínicos. A alta cúria do Vaticano analisou os documentos através da Congregação para a Doutrina da Fé e considerou o material tão pernicioso para a fé cristã que mantém o acervo inacessível, na lista do Index, ou Index Librorum Prohibitorum.

Certa vez, numa entrevista ao colégio de cardeais italianos, o atual Papa mencionou a Ordem dos Cavaleiros Querubínicos como a mais poderosa força intelectual de oposição à fé da Idade Média.

Devido a esta menção, alguns estudiosos começaram uma vasta pesquisa sobre a "Ordem". Sem que se saiba como, Francesco Corleone, doutor em história pela Universidade de Roma, conseguiu cópias, e publicou, um documento redigido pela "Ordem" em 1445.

Era um esboço do Novo Testamento re-escrito pelos Cavaleiros que visava anular os ensinos de Cristo. A publicação de Corleone revela um pedaço da versão da "Ordem" para o Sermão da Montanha.

Aparentemente, eles queriam minar os conteúdos da pregação de Jesus, sugerindo que o texto que se difundiu como “palavras de Cristo” não é autêntico, mas uma versão maquiada pela igreja oficial. A "Ordem" buscava impressionar as pessoas para que percebessem Jesus como um judeu bem mais esperto e sagaz do que a igreja ensinou.

Segundo Corleone, o documento vem assinado em sangue por setenta e três homens que se identificaram por apelidos estranhos, como: Azrael, Aralim, Clifote, Flegetão e Asmodeu.

Reproduzo abaixo alguns trechos da versão da Ordem dos Cavaleiros Querubínicos para o Sermão da Montanha - considerado a Carta Magna de Jesus de Nazaré:

Vendo as multidões, Jesus subiu ao monte e se assentou. Reuniu uma pequena multidão de discípulos e ele começou a ensiná-los dizendo:

Bem-aventurados os sagazes, pois deles é o Reino dos Homens. E acrescentou, não anelem pelo Reino dos céus, a vida é aqui e agora e quem não souber se comportar como uma serpente morre mais cedo.

Bem-aventurados os que não desperdiçam lágrimas. Só os fracos choram; estes acabam fragilizados; quem souber suplantar os outros na corrida da vida será um autêntico vencedor.

Bem-aventurados os valentes, pois eles receberão a terra por herança. Não sou eu quem lhes afirmo esta verdade, ela está patente aos olhos de todos; quem se submete como um vassalo jamais herdará coisa alguma.

Bem-aventurados os que desdenham da justiça. Vivemos em um mundo em que a balança enganosa sempre prevalecerá e cada um deve proteger o que é seu e deixar que os propósitos ocultos de Deus se cumpram; tudo está escrito.

Bem aventurados os que não abrem mão de seus direitos. Aqueles que usam de misericórdia alimentam o inimigo que lhes matará no fio da espada.

Bem-aventurados os cínicos que escondem bem os seus defeitos; só eles sobrevivem na terra. Aqueles que reconhecem seus pecados, os puros de coração, viverão nos cantos do eirado.

Bem-aventurados os que pegam em armas para se defenderem. Quem não se antecipa aos seus inimigos e os mata, morrerá antes deles. Não acreditem na possibilidade da paz, ela nunca chegará; portanto guardem o direito que o Senhor lhes deu de preservarem a vida de vocês.

Bem-aventurados os que perseguem, eles têm o poder. Quem é perseguido padecerá em masmorras, e terá que responder ao ímpio: ‘Sim, Senhor’. O forte só terá que dizer, ‘Sim, Senhor’, a Deus que está no céu, que é o Todo-Poderoso. Portanto, nunca queiram estar na posição do perseguido, façam tudo para estar por cima.

Bem-aventurado o príncipe, não o profeta. Quando ouvirem falar que profetas anunciam o que vocês não gostam, tomem pedras e eliminem quem estorva a felicidade de vocês. Lembrem-se de que os reis governam até ficarem velhos e não foram poucos os profetas que morreram cedo. Deus é por vocês; ninguém pode tirar o direito dos seus filhos reinarem.

A Ordem dos Cavaleiros Querubínicos foi extinta por volta de 1899 e nunca mais se ouviu falar numa reunião deles. A sua mensagem, porém, continua sendo pregada pelos púlpitos do século XXI. Infelizmente.

Soli Deo Gloria.

Fonte:www.ricardogondim.com.br
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

NÃO DESISTA NUNCA

Irmão, Deus sabe a luta que você está passando, é preciso que você não desista e que não deixe a incredulidade assumir o controle da suas atitudes. Continue firme na fé evangélica (Fl.1:27c), e saiba que no tempo certo a vitória virá, mesmo que não seja como você espera. Tudo continua a ter o seu tempo determinado por Deus, como diz Eclesiastes 3.

TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar; Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.” Ecl.3:1-8.

Se você tem andado na obediência a Deus,não importa o tempo que você está vivendo, se de plantar ou se de colher; se de chorar ou de rir... o que importa é que Deus está no controle da sua vida. Isso sim importa, pois Ele sabe o que é melhor para nós, seus filhos.

Nosso compromisso deve ser somente com Deus e Sua Palavra (que não se contradizem). Creio que se mantivermos uma vida de santidade, buscando separar o precioso do vil, retirar de nossa vida a prática do pecado, e decididamente caminharmos na direção do Varão Perfeito, que é Jesus, o Senhor estará conosco, nos guardando, nos sustentando nas lutas, nas decepções, na angústia... e na alegria, na vitória, nos milagres, nos livramentos...

Mas nós precisamos fazer a escolha por obedecê-lo, conforme nos orienta na Sua Palavra, a Bíblia.

Muitos por andar longe da obediência, da oração, da Palavra... acabam não conseguindo identificar o tempo que estão vivendo e chegam a acusar ao Senhor por não abençoá-los, sendo ele seu filho.

Qual o tempo você está vivendo hoje? Se você tem vivido dias maus, lembre-se: o tempo muda, a bênção do Senhor virá sobre você. Se você tem vivido dias bons, então continue a plantar coisas boas, para a colheita ser boa, plante obediência e colha bênçãos, pois está escrito: “o que o homem plantar, isso colherá” Tg.6:7b.

Novamente te digo irmão: Deus sabe a luta que você está passando, não desista e não deixe a incredulidade assumir o controle da suas atitudes.
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SAUL E A FEITICEIRA DE EN-DOR

1.Antes do encontro.
O motivo que levou esse rei a recorrer à “medium”, “mãe de santo”, “macumbeira”, pessoa que consultava os mortos para resolver o seu problema, é o mesmo motivo que leva hoje milhões de brasileiros a buscarem uma solução para os seus problemas no espiritismo, apesar de Saul saber que Deus não admitia esse procedimento.

Foi o desespero a causa principal, pois os inimigos de Israel, os filisteus, estavam prestes a atacar os israelitas, e quando viu o acampamento dos seus inimigos, com seu aparato militar, “foi tomado de medo, e muito se estremeceu o seu coração” (v.5). Após ter-lhe sido recusada a resposta divina foi que ele então procurou a médium.

Saul estava desesperado, perturbado espiritualmente, porque Deus não lhe respondia de forma alguma, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas. Em outras palavras, o Senhor não lhe respondeu nem pessoalmente (por sonhos), nem através do sacerdotes (Urim) – os responsáveis pela intercessão do povo diante de Deus – e nem pelos profetas, os instrumentos de Deus para revelar sua vontade aos homens.

Antes da morte de Samuel, Saul havia desterrado os médiuns e os advinhos, porém quando Saul procurou a “médium”, Samuel já estava morto (1Sm.25:1). Deus o rejeitara, pois o Espírito de Deus já havia se afastado dele, conforme 1 Sm.16:14.

2. O encontro com a feiticeira.
O capítulo 28 trata da suposta sessão espírita, em que o rei estava desesperado, atormentado, com urgência, porque os filisteus estavam próximos e o rei Saul sabia que era pecado, desobediência a Deus, consultar pessoas envolvidas com feitiçaria, espiritismo e consulta aos mortos, (Ex.22:18; 1Sm.28:3). Foi como se Saul dissesse: “Se Deus não me responde, então o diabo vai me responder”. E ele fez isso. O texto de 1Sm.28:7-25, que narra detalhadamente a sessão espírita, foi escrita por uma testemunha ocular, alguém que viu o que se passou naquele “terreiro”, (vs.7-8). Provavelmente, tenha sido um servo de Saul, que o levou lá e acreditava no poder da “mãe de santo” e sabia muito bem onde ela poderia ser encontrada. Portanto, provavelmente os fatos da sessão espírita foram registrados por alguém que não era temente a Deus. Assim Saul apelou à medium de En-Dor como o último recurso de um desesperado, em flagrante violação de uma lei divina que ele mesmo anteriormente procurava cumprir.
A própria médium sentiu-se receosa quando descobriu a identidade de Saul, que se apresentara a ela disfarçado. Depois de o rei ter-lhe assegurado que nenhum mal lhe aconteceria, a mulher deu início à sessão, evocando a presença de Samuel a pedido de Saul. É necessário notar que o rei não viu o pretenso Samuel que se manifestou na ocasião (vs.13).

3. Descrevendo a sessão.
Durante a sessão espírita, em momento algum, a Bíblia diz que o rei Saul viu com os seus próprios olhos, o “profeta Samuel”, como afirma a Bíblia: “Entendendo Saul que era Samuel...” Quando ele perguntou à mulher: “que vês?”, ela respondeu: “Vejo um deus (outra tradução possível: fantasma) que sobe da terra” (vs.13). Insatisfeito com a resposta, ele inquiriu novamente: “Como é a sua figura?”, ao que ela respondeu: “vem subindo um ancião, e está envolto numa capa”. A narrativa bíblica diz então que “entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra e se prostou” (vs.14). Saul deduziu que o vulto que subia da terra, ao qual ele não via, era o profeta Samuel.

Assim como acontece numa sessão espírita, o médium fala como se fosse a própria pessoa falecida, as pessoas não conseguem ver, mas somente ouvir a voz do espírito que fala por intermédio da médium. No caso por exemplo de Chico Xavier, ninguém ouve nem vê, mas simplesmente recebe a mensagem psicografada, ou seja, escrita.

4. Analisando as profecias de “Samuel”.
A profecia do falso Samuel, isto é, o que iria acontecer na vida de Saul foi clara, como se vê no vs.19: “o Senhor entregará também a Israel contigo na mão dos filisteus, e amanhã tu e teus filhos estareis comigo; e o acampamento de Israel o Senhor entregará na mão dos filisteus”. Esta profecia não se cumpriu na íntegra, conforme passaremos a observar; Saul não foi entregue nas mãos dos filisteus; ele se suicidou (31:4) e seu corpo foi recolhido do campo de batalha pelos moradores de Jabes-Gileade (1Sm.31:11-13).

Também não morreram todos os filhos de Saul – este tinha seis filhos e três deles sobreviveram. Morreram na batalha Jônatas, Abinadabe e Malquisua (2Sm.31:8-10; 21:8). Esses fatos tornam essa profecia uma flagrante contradição com o testemunho divino a respeito de Samuel, pois está escrito que “o Senhor era com ele, a nenhuma das suas palavras deixou cair em terra” (1 Sm.3:19). É claro, portanto, que não foi Samuel quem se manifestou em En-Dor. Tudo não passou de uma fraude ou de artimanha de um espírito maligno.

5. Saul e Samuel no mesmo lugar?
O suposto Samuel disse a Saul, “... amanhã tu e teus filhos estareis comigo” (1Sm.28:19). Saul ao morrer, não foi para o mesmo lugar onde estava o verdadeiro Samuel, pois este se encontrava no paraíso, no sheol, conforme prometido por Deus em sua palavra àqueles que o temem (cf. Lc.16:19-31). Sobre o rei Saul, entretanto, foi pronunciado o juízo divino: na Bíblia encontra-se explicitada a causa de sua morte.

“Assim morreu Saul por causa da sua transgressão cometida contra o senhor, por causa da palavra do Senhor, a que ele não guardara; e também porque interrogara e consultara uma necromante” (1Sm.10:13).

6. Conclusão
Admitir-se que o profeta Samuel apareceu naquela sessão espírita e conversou com o rei Saul é negar a moral de Deus. Se o Espírito do Senhor se afastara do rei Saul, se Deus não lhe respondera mais, ou seja, Deus não lhe respondia pelos meios legais, e se o profeta Samuel nunca mais o procurou até o dia em que faleceu, (1Sm.15:35), será que o nosso Deus permitiria que Samuel falasse com Saul numa sessão espírita proibida por Ele, e através de “mãe de santo”, uma “médium”?

A desobediência sempre traz o juízo divino. A consulta aos mortos é proibida por Deus (Dt.18:9-12) e qualquer tentativa de se estabelecer contato com eles é desobediência aos preceitos de Deus, e suas trágicas consequências não se farão esperar.
Leia Isaías 8:19-20 e Números 23:19.

( Extraído: Instituto Cristão de Pesquisas – internet)
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

MORTA: A IGREJA OU EU?

- Ah, eu não perco tempo de ir àquela igreja não. Ela é morta. Quero ir aonde aconteça alguma coisa, disse certa senhora. De certo modo, nós todos partilhamos de sentimentos assim. Algumas igrejas estão mortas. Mas se estão é porque os crentes estão mortos. Numa igreja onde houver um crente vivo, a igreja não estará totalmente morta. E se este crente se tornar avivado, ele pode se tornar uma chama, pelo poder de Deus, e revitalizar a igreja. E o crente que fizer isso talvez esteja demonstrando uma espiritualidade mais profunda do que a daquele crente impaciente que vai procurar outra igreja, onde esteja “acontecendo” alguma coisa.

Talvez seja bom analisarmos um pouco, mais detalhadamente, essa ânsia hoje tão comum de ir para outra igreja, onde está “acontecendo” alguma coisa. Em alguns casos, essa mudança é válida, quando é Deus quem a orienta. Mas precisamos estar certos de que é Deus mesmo quem está determinando, e não somos nós que estamos querendo fugir de um proble-ma, impulsionados por um imaturo desejo de busca de emoções fortes.

A verdadeira pergunta que devemos fazer é a seguinte: o que deveria estar acontecendo na igreja? O mais importante nisso tudo é experimentar a presença de Deus. Existe por aí muito “barulho” emocional que não é operado por Deus, nem é evidência da presença Dele. É coisa da carne, gerada, organizada e manipulada por homens. Mas a verdadeira consciência da presença de Deus, geralmente, é muito silenciosa. Há uma sensação de profundo respeito, reverência e alegria santa. Sentimos que não estamos num piquenique, mas pisamos terra santa. Não se trata de um divertimento, mas de uma experiência de alma. Quanto mais profundo e terrível for o sentimento da presença de Deus, menos disposição teremos para risos e atitudes levianas. Quando uma igreja é invadida pelo sentimento da presença de Deus, até os pecadores o percebem.

O sentimento da presença de Deus é acompanhado de um consciente e deliberado espírito de adoração. Em todos os cultos, as pessoas deveriam apenas adorar a Deus, deveriam louvar e orar de maneira que demonstrem quem Deus realmente é. Ele é quem deve ser exaltado, e não os homens, que talvez estejam na direção dos trabalhos da igreja. Não devemos ir à igreja para ver o que está acontecendo. E não devemos ficar sentados pensando no que será que vai acontecer em seguida. Não devemos ser meros assistentes, mas verdadeiros adoradores. Não estamos ali à busca de diversão, mas em busca de Deus. Em muitas dessas igrejas “trepidantes”, a maioria dos que ali se encontram é constituída de “assistentes”. São pessoas que estão apenas em busca de curiosidades, novidades e até shows. Os que fazem o “acontecimento” são uns poucos. O povo que ali está constitui uma platéia e não um corpo. Pode ser que muita coisa “aconteça” sem que realmente se realize um culto.

Outra coisa que é uma experiência correta, numa igreja biblicamente viva, é a fiel e ungida pregação da Palavra de Deus. Foi isso que Deus determinou. As pessoas que desejam apenas sensações, que no fundo têm medo da verdade e preferem os fogos de artifício da emoção, logicamente vão se sentir entediadas com a pregação simples da Palavra. Quando falam em “acontecer” não estão pensando em ouvir a pregação. Mas aí é que fica demonstrada sua superficialidade. Deus está em sua Palavra. Ele colocou bem no centro de seu método de operação a pregação da Palavra. E se a pregação é bíblica, preparada com um estudo cuidadoso da Bíblia, e se acha impregnada de verdades, e dinamizada pela oração e pelo Espírito Santo, não existe nada mais poderoso que ela. Aí é que está a verdadeira ação! Nas profundezas das almas estão ocorrendo maravilhosas transformações. Os pecadores estão sendo despertados; crentes estão sendo edificados para entrarem numa santificação do coração; os crentes mais consagrados estão se fortalecendo espiritualmente. Que outros “acontecimentos” poderiam ser mais importantes do que esses maravilhosos efeitos da ação do Senhor?

Por fim tudo que se passa numa igreja deve dar como resultado um viver mais santo. Se isso não acontecer, a exuberância religiosa não passa de mera fanfarra. A verdadeira prova a que se deve submeter a espiritualidade de uma igreja é a da conduta ética, não a do seu êxtase. O que conta não são os gritos de uma igreja, mas o modo como vivemos a vida, nos momentos em que sofremos atritos nessa caminhada. O que “acontece” numa igreja deve frutificar em lares mais felizes, melhor relacionamento entre as pessoas, e um testemunho mais coerente perante nossos vizinhos e colegas. O que acontece na igreja deve extrapolar as paredes do templo e se tornar uma força que poderá transformar sua comunidade para Deus.

Richard S. Taylor
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VIRADA DE ANO














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