quinta-feira, 9 de julho de 2009

POR QUE BUSCAR UM AVIVAMENTO JÁ ? parte 2

POR QUE BUSCAR UM AVIVAMENTO JÁ ? 2a parte

Os centros comerciais, os shoppings e as praças estão se transformando em verdadeiros mercados de espiritismo e esoterismo. Até mesmo os nossos governantes, desastradamente, contratam mães-de-santo, astrólogos e feiticeiros para serem seus conselheiros espirituais, buscando dos demônios a direção para governarem a nossa nação.

Entretanto, o mais grave em tudo isso é a letargia da igreja. Enquanto o inimigo semeia o seu joio maldito e pernicioso no trigal de Deus, a igreja dorme. E quando não está dormindo, via de regra está brigando ou voltada egoisticamente para si mesma. Em vez de guerrearem contra os principados e potestades, os crentes guerreiam entre si, fazendo do aliado, o inimigo, e do inimigo, o aliado. Ao invés de serem a luz do mundo, envolvem-se em práticas pecaminosas e em escândalos vergonhosos, e assim perdem o poder e a autoridade, e ficam sem vez e sem voz num mundo que jaz no maligno.

Diante dessa amarga situação, o avivamento é uma necessidade imperativa e impostergável. Só uma intervenção soberana de Deus pode sacudir a igreja e salvar o mundo. Só um derramamento do Espírito Santo pode DESPERTAR a igreja do seu sono e comodismo. Só um avivamento pode trazer esperança à nossa Pátria, que cambaleia trôpega pelos seus muitos pecados. A solução para a grave crise que nos assola não vem dos homens, mas de Deus.

É tempo de buscarmos um avivamento como aquele que veio sobre a Inglaterra, no séculoXVIII, que tirou a igreja do marasmo e o país das cinzas. Na época, a Inglaterra estava encurralada por uma crise estranguladora. O país vivia num caos. O povo estava invergado sob o peso dos vícios degradantes. A violência, a embriaguês e a prostituição esmagavam a nação. De cada seis casas em Londres, uma era prostíbulo. As igrejas estavam doentes e vazias. Os pastores pregavam sermões mortos para um povo apático. Os sacerdotes deixavam os púlpitos e iam se embebedar nas mesas de jogo. Crer na inspiração das Escrituras era motivo de vergonha. Os filósofos e enciclopedistas apostavam na total falência do cristianismo. Tudo parecia pardacento. Pesadas nuvens prenunciavam uma irreversível e devastadora tempestade.

Mas, quando todos entoavam as canções fúnebres da morte e sepultamento da igreja, o Deus soberano soprou sobre o vale dos ossos secos o seu Espírito, e a Igreja se pôs de pé como um exército, e a nação foi sacudida pelo poder de Deus.

Ah, esse é o nosso clamor aos céus, para que ocorra semelhante intervenção de Deus em nossa Pátria. Aguardamos da parte Dele esse tempo novo que ainda não vimos, como o que outros povos viram e experimentaram. Aguardamos uma visitação especial do Senhor. Um derramamento do Espírito, uma chuva serôdia que venha preparar a seara para uma grande colheita. Aguardamos com expectativa um tempo de refrigério da parte de Deus que venha revestir a igreja de alegria e poder para testemunhar.

Aguardamos um avivamento que venha aprofundar a piedade, incitar o quebrantamento e levar as igrejas às noites de vigília e jejum. Quando o avivamento chegar, os crentes omissos pôr-se-ão a trabalhar; os fracos e trôpegos serão fortalecidos; as famílias esmagadas, reerguidas; as dificuldades serão sanadas e as discórdias eliminadas; pois onde o avivamento chega, medra o amor, acabam as divisões, cessam as brigas, arrancam-se as raízes da amargura, curam-se as feridas e restabelece-se a comunhão.

Aguardamos um avivamento que venha tirar as igrejas da rotina do formalismo frio, para que os crentes sejam mais santos, o culto mais vivo, a liturgia mais agradável a Deus, a pregação mais ungida, a evangelização mais apaixonada, o envolvimento missionário mais urgente, a ação social mais caridosa, a igreja mais santa e a consciência de que a leitura da Bíblia, a oração e a adoração não é só um rito da vida cristã, mas algo que deve ser feito com prazer e gozo.

A busca do avivamento deve ser para nós um caminho sem volta. Não podemos parar. É preciso avançar. É preciso orar como Elias até ver no céu a nuvem da promessa e até escutar o ruído das grandes chuvas. Precisamos orar com determinação até que Deus rasgue o céu e desça sobre nós e nos inflame como fogo em gravetos secos. Não podemos recuar porque alguns se desviaram, caindo em extremismos inconsequentes. Não podemos desanimar-nos com as oposições, com as barreiras da incredulidade ou com os dardos inflamados do maligno.

Não há avivamento sem preço. Não há busca sem oposição. Não há batalha espiritual sem a fúria do inimigo. Não há parto sem dor. Não há colheita jubilosa sem a semeadura regada de lágrimas. É preciso coragem para prosseguir. É preciso fé para não voltar atrás.

Não cometamos o grave pecado de resistir ao Espírito Santo. Não podemos lutar contra Deus. Avivamento é obra de Deus. O desejo de Deus é que venha sobre o seu povo o avivamento e a igreja viva na plenitude do seu poder.

É preciso enfatizar, no entanto, que não se recebe avivamento simplesmente falando sobre ele ou fazendo profundas reflexões bíblicas, teológicas e históricas sobre o que Deus fez noutras épocas. O avivamento vem quando a igreja dobra os joelhos em oração, humilha-se diante de Deus e acerta a vida com Ele. Resistir ao avivamento é resistir à Palavra de Deus. Esse, portanto, é o nosso desafio: Avivamento já.

(Extraído do livro: Avivamento Urgente)

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