quinta-feira, 24 de setembro de 2009

CRESCEM OS CRENTES E CRESCEM OS PROBLEMAS

Algo vem me intrigando sobre a realidade brasileira: o rápido crescimento da Igreja Evangélica não tem sido acompanhado da redução dos problemas sociais, políticos, econômicos e morais. Algo deve estar errado...

O cristianismo evangélico não apenas conduz a um encontro pessoal com Jesus Cristo, único Senhor e Salvador, chamado de conversão ou novo nascimento, mas também, deve integrar o convertido a uma comunidade de fé, onde deve crescer à imagem de Cristo em santidade, temperamento, caráter, valores e propósitos, e aí ser enviado ao mundo como missionário.

O cristão deve ser sal e luz, ser diferente, reconstruir a cultura. Ser sal e luz implica participação: na família, empresa, comunidade, associações, Estado... para promover o reino de Deus. Ser diferente é fazer diferença, contra os sinais sociais do pecado e do principado das trevas: a porfia, injustiça, desonestidade, mentira, opressão. Em obediência ao seu mandato de reconstrutor da cultura, até o Dia Final, o cristão responde com misericórdia à dor humana e denuncia profeticamente as estruturas do mal.

Assim, um cristianismo genuíno conduz a uma equação direta: quanto maior for o crescimento do número de cristãos em um país, menores serão os seus índices de problemas. Caso contrário, há algo errado, parcial, ou distorcido no conhecimento bíblico, no discernimento pelo Espírito Santo, no aprendizado histórico, no sentido de vida, nos desdobramentos éticos, que incluem o exercício responsável da cidadania.

Uma salvação apenas para o outro mundo, para a alma isolada no templo curtindo a vida privada, batalhando com os anjos, buscando prosperidade insensível e irresponsável mostra que não houve salvação, doutrinação ou santificação. A Igreja não cresceu; inchou, imersa em sua superficialidade e inutilidade. Combatem-se os vícios individuais, mas não se combatem os vícios sociais. As igrejas evangélicas sofrem da ''síndrome de Adão": sem umbigo, não têm passado ou referência histórica. Sem passado não há lição acumulada, nem há futuro.

Se continuarmos assim, mesmo se chegarmos a 100% da população, a corrupção política, as desigualdades, a violência e a imoralidade não diminuirão. Não mudaremos se não quisermos mudar. Os tempos não são fáceis. Há um Império dominando o mundo, impondo uma ideia única, fechando a história, desqualificando as utopias.

Há massificação, desinformação, pressão e tentação em direção ao compremos e curtamos, que amanhã morreremos, ao materialismo prático do consumismo, que separa o templo do tempo, o individualismo e o discipulado. Há louvorzões de baixos conteúdos teológicos; sermões de rasos conteúdos bíblicos; culto-show em vez de liturgia; astros em vez de profetas.

Pr. Robinson Cavalcanti

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DEUS TEM TODO DIREITO DE ESTAR IRADO

“A ira de Deus é revelada do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça, pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.” Rm.1:18-19.

Deus está irado por causa do mal. Para muitos, isto é uma revelação. Alguns imaginam Deus tão rígido e tão ocupado em controlar os planetas, quem nem dá conta de nós. Ele não é assim.

Outros o imaginam como um pai coruja, cego às maldades de seus filhos. Errado.

Ainda outros insistem que ele nos ama tanto, que é incapaz de ficar bravo com nossas maldades. Eles não compreendem que o amor sempre aborrece o mal.

Muitos não entendem a ira de Deus, porque confundem ira divina com raiva humana. Ambas têm pouca coisa em comum. A ira dos homens é tipicamente auto-acionada, e inclinada a explosões de temperamento e atos violentos. Ficamos irados por havermos sido passados para trás, negligenciados ou enganados. Esta é a ira dos homens, não de Deus.

Deus não fica zangado por não havermos feito como Ele quis. Ele se ira porque a desobediência sempre resulta em autodestruição. Que tipo de pai se sentaria e assistiria seu filho ferindo-se a si próprio?

Que espécie de Deus faria o mesmo? Você acha que Ele dá risadinhas quando vê um adultério, ou se ri em silêncio de um assassinato? Pensa que ele olha para o outro lado, quando produzimos programas de entrevistas baseados em prazeres perversos? Imagina que Ele balança a cabeça e diz “humanos são humanos”?

Eu acho que não. Anote isto e sublinhe em vermelho: Deus está legitima e justamente irado. Deus é santo. Nossos pecados são uma afronta à sua santidade. Seus olhos são “tão puros, que não podem ver o mal, nem contemplar aqueles que andam errados” (Hc.1:13).

Deus está irado com o mal que arruina seus filhos. Contanto que Deus é Deus, Ele não pode ver com indiferença a sua criação ser destruída, e o seu santuário pisado.

Não temos desculpa, porque Deus se nos tem revelado através da criação.

Escreve o salmista: “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos”. (Sl.19)

Cada estrela é um anúncio. Cada folha, uma lembrança. As geleiras são megafones, as estações, capítulos da história; e as nuvens, estandartes. A natureza é uma canção de muitas partes, mas de um só tema e um só verso: Deus é.

Centenas de anos atrás, Tertuliano declarou: “Não foi a pena de Moisés que introduziu o conhecimento do Criador... A maior parte da humanidade, mesmo sem nunca ter ouvido o nome de Moisés, para não falar de seus livros, conheceu, não obstante, o Deus de Moisés. A natureza é a professora. Uma flor nas matas... uma concha vinda do mar... uma pena de uma ave do pântano... falariam a você de um Criador mesquinho?... Se eu lhe oferecer uma rosa, você não desprezará seu criador.”

A criação é a primeira missionária de Deus. Existem aqueles que nunca seguraram uma Bíblia, ou ouviram um trecho das Escrituras. Existem aqueles que morrem antes que um intérprete traduza a Palavra de Deus para a sua língua. Milhões viveram nos tempos antigos, antes de Cristo, e outros milhões vivem em terras distantes, longe dos cristãos, e há os simplórios, incapazes de compreender o Evangelho. O que reservaria o futuro a essas pessoas se nunca ouvissem de Deus?

O problema não é que Deus não fale; nós é que não o ouvimos. Deus diz que sua ira é dirigida contra qualquer coisa, ou qualquer um, que suprima o conhecimento da verdade. Deus ama seus filhos, e odeia aquilo que os destrói. Isto não significa que ele se encolerize, perca sua têmpera, ou seja emocionalmente imprevisível. Significa, simplesmente que Ele ama você, e odeia aquilo em que você se torna quando o desobedece. Chame isto de santa hostilidade. Um justo ódio do pecado. Um divino desgosto pelo mal que destrói seus filhos.

A questão não é “como ousa irar-se um Deus amoroso?”, mas antes, “Como poderia um Deus amoroso sentir menos que isso?”

(do livro: Nas garras da Graça)

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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

DEUS E NOSSAS ESCOLHAS

O bom piloto faz de tudo para levar os passageiros para casa. Vi um bom exemplo disso quando voava sobre o Missouri. A comissária de bordo nos disse para ficarmos sentados por causa de uma iminente turbulência. Era um vôo barulhento e o pessoal não obedeceu logo, de modo que ela voltou a nos avisar: “O vôo vai ficar turbulento. Para sua própria segurança, tomem seus lugares”.


A maioria obedeceu. Mas alguns não. Então ela mudou de tom: “Senhoras e senhores, para seu próprio bem, tomem seus lugares”. Pensei que todos estavam sentados. Mas, ao que parece, eu estava errado, pois a próxima voz que ouvimos foi a do piloto. “Este é o Capitão Brown. Há pessoas que se machucam indo ao sanitário em vez de ficarem em seus lugares. Vamos deixar bem claras as nossas responsabilidades. Meu trabalho é passar pela tempestade. A dos senhores é fazer o que eu mando. Agora sentem-se e apertem os cintos!”


Naquele instante abriu-se a porta do banheiro, um sujeito de rosto vermelho e sorriso amarelo saiu de lá e sentou-se na poltrona. Será que o piloto errou? O piloto foi insensível ou insensato? Não, pelo contrário. Ele preferiu ver o homem seguro e envergonhado a vê-lo ferido. Bons pilotos fazem de tudo para levar os passageiros para casa. É o que Deus faz. Deus faz de tudo para captar sua atenção. Não é essa a mensagem da Bíblia?


Apesar de todas as suas peculiaridades e singularidades, a Bíblia possui uma história simples. Deus fez o homem. O homem rejeitou a Deus. Deus não vai desistir até reconquistá-lo. Deus é tão criativo quanto incansável. É assim que João viu Jesus. O Evangelho de João possui dois temas: a voz de Deus e a escolha do homem. Jesus proclamando, até oferecendo, mas nunca forçando: Junto do paralítico: “Queres ficar curado?” (Jo.5:6); Olho no olho com o cego, agora curado: “Crê tu no filho de Deus?” (Jo.9:35). Deus vai sussurrar. Ele vai gritar. Ele vai tocar e puxar. Ele vai tomar nossas cargas; vai, até, tomar nossas bênçãos. Se houver mil degraus entre ele e nós, ele vai tirar todos, exceto um. Vai deixar o último para nós. A escolha é nossa.


Por favor, entenda. O alvo dele não é deixar você feliz. O alvo dele é fazer com que você seja dele. O alvo dele não é fazer você conseguir o que quer; é levá-lo para onde deve ir. E se isso significa um ou dois trancos para colocá-lo no lugar, que venham os trancos. Os desconfortos terrenos são uma bagatela se o troco é a paz celestial. Jesus disse: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo.16:33).


Como Jesus conseguia falar com tanta autoridade? Que lhe dava o direito de assumir o comando? Simples. Jesus, assim como o piloto, sabe de coisas que não sabemos e consegue ver o que não conseguimos.


Que sabia o piloto. Sabia pilotar um avião.


Que via o piloto? Nuvens tempestuosas à frente.


Que sabe Deus? Ele sabe pilotar a história.


Que vê Deus? Acho que você entendeu a mensagem.


Como precisamos aprender a confiar nele, pois acabamos nos esquecendo que Ele é o piloto e nós, seus passageiros. Nos esquecemos que Jesus veio para nos salvar e não para nos condenar.


Quando Ele lavou os pés dos discípulos, estava lavando os nossos; Quando acalmou a tempestade deles, estava acalmando as nossas; Quando perdoou Pedro, estava perdoando todos os arrependidos.

( Do livro: Ouvindo Deus na Tormenta - Max Lucado
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SALVOS DO VODU UNIVERSAL!

Ele se fez maldição em nosso lugar para nos livrar de todo Vodu no mundo...

Os termos que Jesus e Paulo usam para o diabo são de uma elegância pavorosa.

“Eis aí vem o Príncipe deste mundo...” “O Príncipe da Potestade do ar...”

E se diz que ele, tal criatura, caiu como relâmpago; que pode se transformar em anjo de luz; e que é dominador deste mundo tenebroso...

Jesus acabou com todo esse poder na Cruz.

Mas o diabo perdeu o poder?...

Não está ele vivo e ativo na terra?...

Como pode ter ele perdido o poder?...

Sim! O Príncipe perdeu o poder!

Na Cruz ele foi despojado de todos os seus instrumentos de tortura...; perdeu a mágica de seus alfinetes de Vodu.

Todavia, mesmo sem poder, o Príncipe controla o mundo pela culpa, pelo ódio, pela indiferença, pela ambição, pela volúpia, pela glória e pelo medo dos humanos...

Mais do que nunca o diabo depende, fundamentalmente, no mínimo, da passividade dos humanos...

Na Cruz esse poder acabou... Está feito. Mas quem não sabe, ainda viaja como um judeu marcado para morrer, sendo levado no trem do engano para um Campo de Concentração, embora Hitler já esteja morto e a guerra já tenha acabado...

Entretanto, a noticia do fim da Guerra não é jamais confirmada...

Os “aliados” continuam combatendo...

Ninguém crê que Hitler morreu...

Assim, o Hitler que os Aliados não deixam morrer..., ganhou um poder maior do que antes tinha...; pois, mesmo morto pelo poder da Cruz, é alimentado pelos “Aliados” alienados, e que não sabem como continuar a viver sem mais as neuroses da guerra...

Na sequência você poderá ver um vídeo que ilustra muito bem esse estado de passividade dos humanos ante o Vodu do diabo no mundo.

No fim o vídeo mostra que a luz do amor quebra todas as mandingas do inferno.

Sim, de modo lindo o vídeo ilustra a verdade que diz: “Aquele que não teve pecado, Deus o fez pecado por nós”; e mais: “Pelas Suas pisaduras fomos sarados”.

Na realidade, para quem olhar com olhos espirituais e de fé, o vídeo mostra que “Ele se fez maldição em nosso lugar”; mostra que Ele tomou sobre Si mesmo todo Vodu do mundo; e libertou os cativos.

Veja com olhos espirituais e discirna a lição; e mais: discernindo, creia e viva o bem de sua própria libertação.

Veja o vídeo abaixo [Demora uns 4 minutos. Tenha paciência. Valerá a pena.

A maldição foi quebrada para sempre!...

Caiofabio.com




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domingo, 13 de setembro de 2009

ESTUDO SOBRE TABERNÁCULO


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terça-feira, 8 de setembro de 2009

DEUS É

A frase “Deus é”, diz tudo. Eu uso muito essa frase por absoluta convicção de que, acerca de Deus, não há outro modo melhor de “dizê-Lo”.

Que tenho eu a dizer acerca de Deus, se não que Ele é?

Quando eu era mais jovem ficava lendo as teologias sistemáticas e as dogmáticas e me perguntava: Por que será que eles perdem todo esse tempo falando de Deus ao invés de refletir sobre o homem?

Isto porque, para mim, desde a infância na fé, Deus jamais poderia ou poderá ser objeto de estudo. Deus é para ser conhecido, jamais explicado. Pois no dia em que melhor se o explica, nesse mesmo dia mais se o desconhece.

Ora, o estranho é que quanto mais Ele se revela a você—em você—, menos você tenta explicá-lo, e mais você o conhece.

Parece para mim que toda tentativa de explicar Deus revela a nossa ignorância sobre Deus. Esse “Deus objeto de estudo” é apenas a alma humana; e os “mistérios de Deus” a serem estudados pelo homem, é apenas o inconsciente humano.

Para mim, assim fica mais verdadeiro e mais prático.

Se eu passo a chamar a teologia de uma psicologia dos arquétipos do sagrado no homem, estou em muito melhor caminho do que quando pretendo que os estudos teológicos sejam sobre Deus.

Não! eles não são! Teologia é projeção do homem, apenas isto. Portanto, quem desejar se conhecer melhor um pouco, veja sua própria elaboração teológica, posto que a teologia é apenas a construção de um nicho psicológico no qual colocamos, de modo entronizado, a divindade que nós criamos. Esse é o último altar a ser derrubado!

Ora, o fato de eu ter sido criado à imagem e semelhança de Deus me dá um ponto de percepção de Deus em mim, mas ainda não é o conhecimento de Deus.

Daí a teologia ser apenas uma psicologia que toma os “arquétipos sagrados” e elabora uma “projeção de Deus” como se fosse uma revelação do próprio Deus.

É apenas em mim que eu conheço a Deus, mas não é à partir de mim, posto que a revelação do Deus que é, me silencia justamente porque não é uma elucubração minha.

O Deus elucubrável é apenas a minha psicologia transferida para Deus, pois não tenho coragem de dizer que quando falo Dele, estou, quase sempre, apenas falando de mim.

Assim, eu enxergo melhor a mim mesmo quando eu me pergunto: Como eu sinto e interpreto Deus em mim?

Quando eu respondo sinceramente essa pergunta estou fazendo uma confissão de como eu projeto Deus. Ou seja: de como Deus é sentido à partir de mim. Mas quando eu não tenho nada a responder, estou, pelo silencio, fazendo a confissão que só pode fazer quem conhece a Deus, posto que todo aquele que o conhece sabe Dele apenas como aquele que é. Portanto, para além da discussão!

Ora, esse Deus que é, não agrada, porque não serve aos propósitos da teologia. Isto porque acerca Dele não há comentários a escrever. Esse Deus que é, não está em nenhum processo em-si. Ele é.

É sem dúvida que esse fato de se ter apenas o Deus que é, nos deixe muito desconfortáveis, posto que preferiríamos “um Deus em processo”; e, portanto, aberto para ser moldado por nós.

O Deus que é, todavia, é o Alfa e o Ômega, o Principio e o Fim. Ele é. E se Ele é, o que me cabe é amá-Lo. Não me cabe entendê-Lo. É meu dever crer Nele, não tentar dissecá-Lo.

Ora, esse Deus não estudável é insuportável, pois com Ele tem-se que viver exclusivamente pela fé.

De fato, só existe teologia porque não há conhecimento de Deus. E só existem as dogmáticas e as sistemáticas porque não há fé.

Mas não é a fé que fixa Deus. É Deus quem fixa a fé. Deus não decorre da fé, mas a fé sim, decorre de Deus.

Isto é temor do Senhor. E a intimidade do Senhor é para aqueles que o temem!


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TRÊS TIPOS DE CRISTÃOS

Convivendo com a igreja de Jesus Cristo, pude perceber que há três tipos de pessoas nas igrejas.

1º TIPO - AQUELES QUE NÃO MUDAM.

O primeiro tipo é aquele que não dá a mínima importância à Palavra de Deus; nunca reage e parece nunca entender o que lhe é ensinado. Sua reação com o que ouve é sempre passiva. Não demonstra mudança alguma. Esse tipo de pessoa fica na igreja, não vai embora para outro lugar, mas permanece indiferente. Penso que tais crentes têm uma doença chamada "passividade". Suas vidas podem ser confrontadas a cada domingo com a Palavra de Deus. Podem ouvir claramente que determinada coisa que fazem está errada, porém, não mudam. Tenho compaixão dessas pessoas, mas ninguém pode ajudá-las, pois continuamente recebem ajuda através dos ensinamentos, mas não têm a iniciativa de dar um passo sequer ( que somente elas podem dar) para fora de sua vida de "mornidão espiritual", para então viverem na vitória conquistada por Jesus, por sua morte e ressurreição. "Aprendem sempre, e jamais chegam ao conhecimento da verdade" 2 Tm.3:7.

2º TIPO - AQUELES QUE PENSAM QUE MUDAM.

Há outro tipo de pessoa que é mais comum na igreja e que se parece muito com o praticante da Palavra de Deus, pois sabe apreciar a verdade que ouve. Esta pessoa se emociona quando ouve o ensinamento da Palavra. Se lhe damos uma oportunidade, lá está ela, falando da Palavra, a qual sempre aprecia. Esta pessoa é também uma defensora da Palavra de Deus, e

se alguém fala contra a Palavra, ela é capaz de perder a calma e discutir. De vez em quando, esta pessoa diz ter recebido mais uma revelação de uma verdade. Ao que parece, para ela, o propósito de Deus é revelar a Palavra e pronto. Em seguida, é só aguardar a próxima revelação, e assim sucessivamente. Quando tal pessoa recebe algum ensinamento, fica muito entusiasmada, mas como criança que recebe um brinquedo novo e abandona o velho, ela prossegue de revelação em revelação, sempre abandonando a revelação anterior em favor da última que acabou de receber.

3º tipo - AQUELES QUE MUDAM.

É preciso entender, no entanto, que a verdade, uma vez revelada pelo Espírito Santo, tem de ser obedecida. Uma pequena minoria se encontra entre as pessoas que assim agem. E também nesta minoria há um problema. Nessa categoria de salvos, há aqueles que praticam verdades "convenientes". Sim, praticam apenas as verdades que mais lhes interessam, que dizem respeito ao seu sucesso, como por exemplo, a prosperidade. Tais pessoas cometem um grande engano, pois a Palavra de Deus é como uma corrente, onde cada aspecto da Verdade é um elo e, assim sendo, as verdades acham-se interligadas entre si, e são interdependentes. E você pode imaginar o quanto estas pessoas perdem, isolando elos da corrente que são Verdades que perdem sua força ? Na verdade, este tipo de pessoa pertence não ao grupo de praticantes da Palavra, mas a um tipo intermediário a que poderíamos chamar de pretensos praticantes da Palavra de Deus.

Em Tiago 1:22, lemos: "Tornai-vos, pois, praticantes da Palavra e não somente ouvintes, enganado-vos a vós mesmos." Só há uma forma de não sermos enganados pela nossa tendência religiosa de meros frequentadores de igreja: praticar a Palavra de Deus. A verdade que Deus diz em sua Palavra cria, por si mesma, a condição de vivermos, a partir de então, conforme o que ela diz. Deus não fala a Sua Palavra com o objetivo de nos emocionar por algum tempo e depois nos emocionar com outra verdade. Aquilo que Ele diz sobre qualquer aspecto de nossa vida, com o objetivo de nos levar ao sucesso, é a verdade PARA SEMPRE FIRMADA NOS CÉUS (Sl. 119:89).

Não sei dizer a qual categoria de cristão você pertence, mas gostaria de fazer a você um desafio: Comece hoje a orar perguntando a Deus, em qual categoria você se enquadra. Lembre-se: O Espírito Santo nunca irá gerar sede de justiça, santidade, vida consagrada... em um coração em que não possa agir. Deus respeita a sua livre escolha, por isso torna-se necessário que você deseje praticar a Palavra em vez de ser mero ouvinte ou apreciador da mesma. Pratique a Palavra de Deus, pois ela funciona.

Pr. Eurípedes Soares.

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